Hackers

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O termo hacker surgiu em meados dos anos 60 e originou-se da palavra phreak (acrônimo de phone hacker), que eram os hackers que estudavam o sistema de telefonia e com isso conseguiam fazer ligações de graça. Naquela época os sistemas de informática (assim como os de telefonia) eram restritos a poucos: apenas tinham acesso a eles os envolvidos com computação nos grandes CPDs (Centros de Processamento de Dados) de universidades e empresas.Movidos pela curiosidade de saber como tudo aquilo funcionava, alguns grupos de estudantes quebravam os cadeados dos CPDs usando um machado. Hack significa cortar, golpear em inglês, daí o termo ter sido adotado para designar aqueles que quebram a segurança para aprender sobre algo que pessoas comuns não têm acesso.De posse da informação desejada, cada um resolveu fazer o que bem entendia com isso, e hoje podemos classifica-los como:

WhiteHat (hacker ético)

Seguem a mesma linha de pensamento original do hacking. Gostam apenas de saber e conhecer mais das coisas, principalmente as fechadas ao público. Para essas pessoas, aprender é a diversão mais importante do mundo. Elas gastam boa parte de seu tempo estudando o funcionamento do que as cerca, como telefonia, internet e protocolos de rede e programação de computadores.No mundo da segurança de software, os hackers éticos são os responsáveis por “informar” as grandes empresas de vulnerabilidades existentes em seus produtos. Fora do mundo da segurança, essas pessoas são responsáveis por desenvolver software livre, como o sistema operacional GNU/Linux.O hacker ético defende o conhecimento em prol de todos, portanto não o utiliza para prejudicar outras pessoas ou companhias, a menos que considere que uma empresa faz mau uso do poder. A quebra da segurança do iPhone, que bloqueia o seu funcionamento com outras operadoras de telefonia, foi um notável ato de um WhiteHat.

BlackHat (hackers mal-intencionados)


Assim como os White Hats, os Black Hats também são movidos pela curiosidade. O que os distingue é o que cada um faz com a informação e o conhecimento.

O Black Hat vê poder na informação e no que ele sabe fazer. São aqueles hackers que descobrem uma vulnerabilidade em um produto comercial ou livre e não contam para ninguém até que eles próprios criem meios de obter dados sigilosos de outras pessoas e empresas explorando a vulnerabilidade recém-descoberta.


Essa espécie de hacker é responsável por gerar a terceira espécie, os script kiddies. Eles surgem quando cai na rede uma ferramenta automatizada ou técnica de invasão criada por um grupo de Black Hats.

ScriptKiddies (ou Lammer)


Recebem esse nome por não saber o que estão fazendo. Eles simplesmente buscam ferramentas prontas automatizadas, e então buscam servidores e serviços vulneráveis. Não sabem programar e usam programas que ja fazem todo o serviço que um hacker de verdade faria. Não sabem como o exploit funciona, já que ele que foi desenvolvido por um BlackHat ou um Hacker ético, que descobriu a falha e criou para corrigi-la.  Grande parte dos Black Hats já atuou como ScriptKiddie no início de sua jornada no mundo do hacking, afinal, quem no inicio não ficava buscando informações de “como invadir um site” ou “como hackear um amigo ” e etc.

Crackers

Possui também grandes conhecimentos na informática, porém as utiliza de forma maléfica. O termo foi criado pelos próprio hackers em torno de 1985, por estarem cansados de serem chamados de criminosos virtuais e para que os leigos e a mídia soubessem distinguí-los.

Um dos principais fatores para eles serem criminosos virtuais é o fato de eles conseguirem roubar bancos, dados de pessoas e ganhar fama. Há casos em que eles são pegos pela polícia e acabam sendo presos, porém, na maioria da vezes o dinheiro ou dados roubados não são recuperados.


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