NoticiAudio, 7 de Julho

NoticiAudio, 7 de Julho


Estimado ouvinte, seja bem-vindo à edição semanal do NoticiÁudio de 7 a 14 de Julho de 2023, produzida pela Plural Media!

Os destaques desta semana:

  • Governo suspende novas admissões na função pública (A Verdade)
  • Alunos convivem com engenhos explosivos em Sofala (Rádio Mocambique)
  • Médicos anunciam regresso à greve a partir de segunda-feira (Lusa)

O governo decidiu suspender novas admissões em todos sectores da função pública no segundo semestre de 2023, bem como cortar para pouco mais de 3,000 os funcionários a serem admitidos anualmente até 2026.

O Ministério de Economia e Finanças justifica a decisão com a pressão que a massa salarial representa no orçamento do estado, principalmente com a  nova tabela  também conhecida por TSU. 

Igualmente, de acordo com o jornal Verdade, só poderá ser admitido um novo funcionário no caso da existência de três lugares vagos deixados pelos antigos funcionários.


Alunos da Escola Secundária de Muxúnguè, no distrito de Chibabava, em Sofala, convivem com engenhos explosivos, uma vez que a infra-estrutura foi construída sem desminagem efectiva, numa área onde outrora havia uma base militar. 

O director da escola disse à Rádio Mocambique que frequentemente são descobertos engenhos explosivos, soterrados durante a guerra civil entre as forças governamentais e a Renamo, terminada em 1992.

Ele acrescentou que há receios que ainda exista no local muito material bélico espalhado e que possa um dia provocar uma tragédia. 

O director terminou dizendo que o problema já é do conhecimento das autoridades do distrito e espera-se que sejam tomadas medidas adequadas.


A Associação Médica de Moçambique anunciou uma nova greve nacional de 21 dias, a partir de segunda-feira, contestando cortes salariais com a aplicação da nova tabela na função pública e falta de pagamentos de horas extras.

A associação justifica a decisão do regresso à greve, após a suspensão de uma outra convocada em Dezembro, com a ausência de resultados nos entendimentos alcançados com o Governo, nas negociações realizadas no final do ano passado.

O presidente da associação, Milton Tatie, disse à Lusa que a mudança constante de interlocutores por parte do Governo e a falta de transparência sobre a forma como os salários dos médicos estão a ser ou não processados, foram alguns dos pontos que determinaram o fracasso das negociações.

A Lusa disse ter contactado o Ministério da Saúde de Moçambique, que prometeu declarações sobre o assunto para breve.  


Duas das vítimas que perderam os olhos durante a violência policial violenta da marcha em homenagem ao rapper moçambicano Azagaia, apresentaram uma participação criminal, exigindo a responsabilização da polícia e uma indemnização de 350 milhões de meticais cada.

O valor da indemnização, explicaram as vitimas, baseou-se num caso famoso que envolveu Josina Machel, filha do antigo Presidente Samora Machel e de Graça Machel, e que perdeu um olho num caso de violência doméstica, tendo a justiça condenado o antigo namorado da vítima a pagar cerca de 200 milhões de meticais.

Além de exigir a indemnização, a participação criminal submetida, pede que a Procuradoria-Geral da República identifique e responsabilize criminalmente os agentes que dispararam as cápsulas de gás lacrimogéneo que atingiram as vítimas.


Esta foi mais uma edição semanal do NoticiÁudio, produzida pela Plural Média e distribuída pela Xipalapala.

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Até para a semana!


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