NoticiAudio, 3 de Fevereiro

NoticiAudio, 3 de Fevereiro


Estimado ouvinte, seja bem-vindo à edição semanal do NoticiÁudio de 3 a 10 de Fevereiro de 2023, produzida pela Plural Media!  

Os destaques desta semana:

  •  Corrupção é um problema crítico em Moçambique, diz embaixador da Alemanha (Canal de Moçambique)
  • Cidadãos de Mocímboa da Praia agastados com mau comportamento das FDS (Integrity Magazine)
  • Transportadores consideram alterar rota de entrada na África do Sul, devido a ataques nas estradas sul-africanas (Carta)

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A corrupção continua a ser um problema chave em Moçambique, colocando em causa o potencial futuro desenvolvimento socio-económico do país, apesar da sua população jovem,  recursos abundantes e localização geoestratégica, considera o embaixador da Alemanha em Moçambique, Lothar Freischlader. 

Com vista a mudar a situação, a luta contra a corrupção deve ser melhorada e a transparência aumentada, disse em entrevista ao semanário Canal de Moçambique publicado na quarta-feira. 

O embaixador alemão referiu que países com mais abertura, com alternância governamental, com uma oposição, imprensa e sociedade civil fortes tendem a ter menos casos de corrupção.

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Os residentes da Vila de Mocímboa da Praia, na província de Cabo Delgado, não estão satisfeitos com os actos protagonizados por alguns militares moçambicanos, que ainda não são bem vistos, em relação às tropas ruandesas, consideradas amigas da população.

Vários cidadãos contaram ao Integrity Magazine que as forças moçambicanas interpelam os cidadãos  num tom assustador quando pedem documentação e que muitas das vezes o fazem nas esquinas, fora do olhar público, para uma melhor prática de ameaças.

Além desta situação, os residentes queixam-se do uso abusivo de armas de fogo, sendo que os soldados até levam armamento para ambientes de consumo de bebidas alcoólicas.


Os combatentes da luta de libertação nacional em Nangade acusam as autoridades locais de não estar a fazer grande esforço para o restabelecimento de serviços bancários no distrito, depois do encerramento do Banco Comercial e de Investimentos – BCI, devido à insegurança naquela região. 

Actualmente, os combatentes, funcionários públicos, agentes do estado, comerciantes e a população local, recorrem à vila de Mueda, que dista 100 quilómetros, para aceder aos serviços bancários. 

Os combatentes disseram ao jornal Evidências que estas deslocações os expõem a riscos de acidentes e ataques terroristas, além de outros constrangimentos devido aos elevados custos. 

Os mesmos entendem haver condições para os responsáveis do banco regressarem, uma vez que no distrito se instalaram as forças de Tanzânia e Lesoto, no âmbito da missão conjunta da SADC.

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Os transportadores moçambicanos estão a pensar trocar de rota para entrar na África do Sul, devendo abandonar a via da fronteira da Ponta de Ouro e passar a usar a que usavam há 30 anos, que passa pelo  reino de e-Swatini.

O anúncio foi feito pelo presidente da associação de transportadores rodoviários internacionais, Frederico Lopes, que falava em reacção ao caso de mais uma viatura moçambicana incendiada, quarta-feira, na África do Sul, quando se dirigia a Durban. 

O caso aconteceu num sítio onde os transportadores moçambicanos pensavam que era alternativa a uma outra via problemática. 

No entanto, os malfeitores aperceberam -se da mudança e foram lá para vandalizar mais uma viatura, disse Lopes, acrescentando que, mesmo com essa mudança de rota em discussão, os transportadores estão com medo, porque não sabem se serão seguidos ou não.

Segundo a Carta, as empresas que operam na rota Maputo-Durban, decidiram no passado domingo interromper temporariamente as suas actividades, na sequência dos ataques contra as suas viaturas nas estradas sul-africanas.

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Esta foi mais uma edição semanal do NoticiÁudio, produzida pela Plural Média e distribuída pela Xipalapala.

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Até para a semana!

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