🎧 NoticiAudio, 26 Março 2021 🎧

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NoticiAudio

Estimados ouvintes, sejam bem-vindos a mais uma edição do NoticiÁudio!

Os destaques desta semana.

  • População de Palma em fuga após ataque terrorista (Lusa)
  • Deslocados em Cabo Delgado queixam-se de exclusão no acesso a comida (Mediafax)
  • Vale Moçambique condenada por negar disponibilizar informação ao público (DW)
  • MDM leva mensagem de continuidade às bases após morte de Daviz Simango (Notícias)    

Grupos armados atacaram, nesta quarta-feira, a vila de Palma, perto de onde estão a ser desenvolvidos os projectos de gás em Cabo Delgado. Há indicações de terem sido ouvidos disparos de metralhadoras, que provocaram a fuga de pessoas.

De acordo com a Lusa, os insurgentes entraram na vila a partir de dois locais, no lado sul, que dá acesso a Mocímboa da Praia e em bairros de Palma na ligação para a Nhica do Rovuma. 

Uma fonte em Palma disse que alguns estabelecimentos foram assaltados. Outra fonte confirmou a fuga da população e deu conta de que há helicópteros a sobrevoar a vila. 

Em comunicação à imprensa na manhã de quinta-feira, o Ministério da Defesa confirmou o ataque e disse que as comunicações móveis no distrito de Palma foram interrompidas. Na mesma comunicação, o Ministério da Defesa apelou à colaboração das populações na denúncia aos atacantes, que disse estar a perseguir. 


Os deslocados internos acolhidos no centro de reassentamento de Mapupulo em Montepuez, província de Cabo Delgado, dizem que os responsáveis pela distribuição de senhas para acesso a comida estão a beneficiar pessoas próximas, em detrimento das vítimas de ataques terroristas. 

A situação está a fazer com que os reais deslocados continuem a passar fome severa, tal como relatou ao Mediafax um cidadão deslocado naquela região, chefe de um agregado de 11 pessoas. 

Denúncias similares são também reportadas a partir da cidade de Pemba e Palma. 

A senha em causa, localmente chamada de cheque, tem o valor de 3.600 meticais que permite ao beneficiário o levantamento de produtos alimentares em lojas que trabalham com o governo e o Programa Mundial de Alimentação.


O Tribunal Administrativo condenou a empresa mineira Vale Moçambique por negar fornecer informação de interesse público à Ordem dos Advogados de Moçambique, que está a monitorar a exploração do carvão mineral no distrito de Moatize, província de Tete.

Por exemplo, a Ordem dos Advogados solicitava informação sobre o estágio actual do processo de reassentamento das comunidades afectadas pelo projecto e resolução das reivindicações das comunidades; informação sobre as garantias de subsistência, de geração de renda e de segurança alimentar das comunidades e informação sobre o valor total dos impostos pagos pela Vale, no período de 2013 a 2019.

Entretanto, apesar da informação ser de interesse público, a Vale não respondeu. 

Segundo reporta a DW, o Tribunal Administrativo da cidade de Maputo aceitou o pedido da  Ordem dos Advogados e intimou a Vale Moçambique a disponibilizar a informação em causa, no prazo de 10 dias.


O Secretário-Geral e presidente interino do MDM, José Domingos, está em périplo pelo país para motivar as bases, após a morte do seu membro fundador e presidente, Daviz Simango.

De acordo com o porta-voz do partido, Sandes Carmona, a actividade enquadra-se nos planos de manter firme a linha de orientação do MDM no prosseguimento dos ideais de Simango e motivar os quadros a continuarem a trabalhar e a defender a causa.

Carmona disse que a outra mensagem tem a ver com a proposta de realização do conselho nacional em Abril, que vai definir a realização do congresso no qual serão discutidos os estatutos e eleito o novo presidente. 

Até ao momento, José Domingos esteve nas províncias de Maputo, Gaza e Inhambane, e, nos próximos dias, estará em Cabo Delgado, Niassa e Nampula, devendo terminar na região centro.


Esta foi mais uma edição do NoticiÁudio, produzido pela Plural Media e distribuída com Xipalapala.

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