NoticiAudio, 17 de Fevereiro

NoticiAudio, 17 de Fevereiro


Estimado ouvinte, seja bem-vindo à edição semanal do NoticiÁudio de 17 a 24 de Fevereiro de 2023, produzida pela Plural Media!  

Os destaques desta semana:

  • Empresa mineira evacuada devido a ataque armado em Cabo Delgado (Lusa)
  • Detenções no INATRO devido à corrupção na contratação pública (CIP)
  • Assembleia da República retira da agenda debate de eleições distritais (Lusa)

A empresa mineira Nairoto Resources Limitada, na província de Cabo Delgado, foi evacuada e as suas operações suspensas, na sequência de um ataque a uma posição militar nas imediações.

Como consequência, a Nairoto Resources iniciou o processo de evacuação, com a saída de funcionários operacionais e empreiteiros, pelo que as operações no local cessaram.

De acordo com a Lusa, o ataque dos insurgentes armados ocorreu a 15 quilómetros da mina da empresa, localizada na aldeia de Nairoto, distrito de Montepuez, pouco antes da meia-noite de domingo.

Segundo o Zitamar News, o grupo era constituído por cerca de 30 insurgentes e estava armado de granadas, foguetes e metralhadoras leves, entrando em confronto com as forças de defesa e segurança, matando cinco deles. 


A prisão dos quatro funcionários do Instituto Nacional de Transportes Terrestres e de uma colaboradora da agência de viagens ‘Dana Agency’, está relacionada com um contrato celebrado entre as duas entidades para a compra e venda de passagens aéreas, revela o CIP. 

As investigações iniciaram em 2019, depois do Gabinete Central de Combate à Corrupção ter recebido uma denúncia, segundo a qual, quadros do então INATTER estavam a usar dinheiro da instituição para pagar viagens para os seus amigos e familiares, para dentro e fora do país,  através da referida agência. 

Só nesse esquema, o INATTER foi defraudado num valor aproximado de 10 milhões de meticais, apurou o CIP, que acrescenta que as cinco pessoas detidas podem ser apenas as primeiras, uma vez que a investigação prossegue.


A Assembleia da República retirou da agenda da próxima sessão plenária, que arranca a 22 de Fevereiro, o ponto sobre a eleição das assembleias distritais, uma matéria que constava da ordem de trabalhos divulgada antes, mas que está fora da versão final, publicada no Boletim da República. 

Fonte parlamentar avançou à Lusa que o assunto foi retirado numa das últimas etapas das reuniões da Comissão Permanente, depois de uma primeira versão da agenda ter sido divulgada em conferência de imprensa.

O CDD considera que a exclusão dos projectos de lei sobre as eleições distritais é apenas o primeiro sinal de que o parlamento pode estar a ser arrastado para viabilizar a agenda política do Presidente Nyusi, de travar a realização das eleições distritais em 2024.

A revisão pontual da Constituição da República foi um “arranjo político” encontrado pelo próprio Presidente da República e o então líder da Renamo (Afonso Dhlakama) para introduzir os órgãos de governação descentralizada provincial e distrital, como condição para acabar com a tensão político-militar no centro de Moçambique. 


Milhares de alunos, em particular do ensino primário, assistem às aulas sentados no chão, devido à falta de carteiras, na cidade da Beira, província de Sofala.

Para evitar sujar o uniforme escolar, muitos trazem de casa capulanas, tijolos ou pedaços de madeira para servirem de assento.

Segundo a VOA, a situação é mais grave na Escola Primária de Mungassa, onde mais de três mil crianças estudam ao relento. O tecto da escola foi destruído pelo ciclone Idai, em Março de 2018.

Nesta escola, os professores juntam duas a três turmas debaixo da sombra de uma mangueira e numa tenda em estado precário. Nos dias de muito sol ou de chuva, as aulas são interrompidas.


Esta foi mais uma edição semanal do NoticiÁudio, produzida pela Plural Média e distribuída pela Xipalapala.

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Até para a semana!



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