🎧 NoticiAudio, 17 Julho 2020 🎧

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Estimados ouvintes, sejam bem-vindos ao NoticiÁudio!

Os destaques desta semana.

  • Suposto colaborador da Junta Militar da Renamo diz que assumiu culpa por causa da tortura e ameaças de morte pela polícia
  • Homens armados assaltam mais um centro de saúde em Gondola onde nao havera reabertura das escolas devido aos ataques
  • Cerca de dez mil deslocados de ‘ataques de Cabo Delgado’ encontram-se refugiados no distrito de Metuge donde funciona também o governo de Quissanga
  • Autoridades investigam desvio de 17 milhões de meticais no sector de educação em Nampula

Segundo o jornal O País, Bauase explicou em Tribunal que em Janeiro disse à imprensa que era colaborador de Mariano Nhongo porque foi torturado por membros da Polícia da República de Moçambique e ameaçado de morte caso não assumisse.

Entretanto, Bauase disse que os jovens seriam recrutados para uma empresa de segurança denominada ‘Mambas’, do deputado Sandura Ambrosio, e que recebeu orientações de que os mesmos deveriam ir a Nhamatanda para fins de treinamento. Os jovens tiveram medo de prosseguir com a viagem até que foram todos apanhados pela polícia.

António Bauase revelou que já dentro na Cadeia Central da Beira foi contactado directamente por Sandura Ambrósio para dizer no tribunal que não conhecia os homens que recrutou e que Sandura não tem nada a ver com o caso. Bauase diz que recusou tal pedido,  facto que levou Sandura a ameaçá-lo. 


De acordo com a Agência Lusa, o assalto ocorreu durante a madrugada de terça-feira no posto administrativo de Chipindaumue e para tal o grupo terá ameaçado os profissionais de saúde que se encontravam no local. A polícia diz que não houve vítimas humanas.

Entretanto, as escolas localizadas no distrito de Gondola não serão abertas devido aos ataques armados que estão a causar a fuga de muitos alunos juntamente com os seus pais e encarregados de educação para lugares mais seguros. Os órgãos distritais de educação dizem que vão tentar implementar o sistema de educação a distância.


De acordo com o CanalMoz, apesar de o Governo e algumas organizações humanitárias providenciarem abrigo, alimentação e outros apoios aos deslocados, esta ajuda não é suficiente. Só as tendas estão muito abaixo das necessidades das pessoas que estão lá, sendo que há tendas que acolhem 15 ou mais pessoas.

Por sua vez, a Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), citada pela DW, diz ter constatado em Metuge que o problema é ainda maior para os deslocados que foram acolhidos pelos parentes, sendo que algumas casas chegam a albergar perto de 50 pessoas vítimas dos ataques.

A situação movimentou também o administrador de Quissanga e a sua equipa governamental que estão a funcionar a partir do distrito de Metuge, visto que as infra-estruturas governamentais em Quissanga estão destruídas.


Segundo a STV, o Ministério entende que em Janeiro o ano lectivo escolar não tinha iniciado e que, nos meses de Abril, Maio e Junho, já havia sido decretada a suspensão das aulas presenciais em todas as escolas públicas e privadas do país.

O Ministério da Economia e Finanças pretende esclarecer o caso num prazo de 15 dias, contados a partir de 06 de Julho corrente.


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