NoticiAudio, 12.04.2024

NoticiAudio, 12.04.2024

Edição semanal do NoticiÁudio de 12 a 19 de Abril de 2024


Os destaques desta semana:

▶️Cidadã recorda a Nyusi as dificuldades de acesso aos serviços de saúde (VOA)

▶️Mondlane submete mais dois processos contra Ossufo Momade (Evidências)

▶️Forças militares da SADC retiram-se de Cabo Delgado (O País)



O presidente Filipe Nyusi prometeu apoiar os sobreviventes e familiares das vítimas mortais do naufrágio da Ilha de Moçambique, num encontro em que uma cidadã enfatizou as dificuldades de acesso a hospitais.

Lamentando a morte de 98 pessoas, Nyusi disse aos familiares que o governo estava com o povo.

De acordo com a VOA, uma das cidadãs presentes, cujo nome não foi revelado, disse a Nyusi que as pessoas fugiram em busca de assistência, uma vez que naquele povoado não existe um hospital por perto.

De seguida, Nyusi respondeu que “mas tem centro de saúde”. 

A cidadã voltou a responder ao Presidente Nyusi que o centro de saúde que refere está muito longe do povoado.

No encontro, que teve lugar no posto administrativo de Lunga, distrito de Mossuril, algumas mães estavam inconsoláveis, sendo que uma delas contou que perdeu 5 filhos quando o barco afundou. 


A Comissão Política da Renamo tornou público, recentemente, que o Conselho Nacional terá lugar no dia 14 de Abril, na Cidade de Maputo. 

No entanto, segundo Venâncio Mondlane, aquele órgão violou os estatutos, uma vez que devia ter convocado a reunião com 15 dias de antecedência.

Além disso, de acordo com o Jornal Evidências, Mondlane denunciou que houve uma convocação selectiva, ou seja, não todos os 120 membros que compõem o Conselho Nacional foram intimados para fazer parte da reunião.

Por entender que a actual direcção violou mais uma vez os estatutos, Mondlane submeteu uma providência cautelar ao tribunal, buscando garantir que todos os 120 membros sejam convocados e que tenham condições logísticas, materiais e financeiras iguais para participar da reunião.


O contingente militar do Botsuana começou a retirar-se na sexta-feira de Cabo Delgado, marcando o início da saída da Missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SAMIM) que combatia o terrorismo.

O Governo moçambicano assumiu em 26 de Março que a condição actual da guerra contra a insurgência na província de Cabo Delgado justifica a saída daquela missão militar.

De acordo com o Jornal O País, Ruanda vai enviar mais tropas para Cabo Delgado, para ocupar as posições actualmente ocupadas pelos militares da SAMIM, que até Julho deste ano vai abandonar a missão.

A SAMIM compreende tropas de oito países contribuintes da SADC, nomeadamente Angola, Botsuana, República Democrática do Congo, Lesoto, Maláui, África do Sul, República da Tanzânia e Zâmbia.


Esta foi mais uma edição semanal do NoticiÁudio, produzida pela Plural Média e distribuída pela Xipalapala.

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