NoticiAudio, 1 a 8 de Julho
Estimados ouvintes, sejam bem-vindos à edição do NoticiÁudio referente aos dias 1 a 8 de Julho!
Os destaques desta semana:
- Araújo compara governação de Nyusi com um barco à deriva no alto mar e mostra disponibilidade para liderar a Renamo (Evidências)
- Frelimo nunca debateu um possível terceiro mandato de Nyusi, diz Secretário Geral (Rádio Moçambique)
- Comissão Nacional de Eleições procura modelo ideal para votação em distritos afectados pelo conflito em Cabo Delgado (Lusa)
- Antigo edil de Nampula Mahamudo Amurane pode ter sido assassinado por um empresário e um vereador (DW)
O presidente do Conselho Autárquico de Quelimane e membro da Renamo, Manuel de Araújo, disse em entrevista ao jornal Evidências que a governação do presidente Filipe Nyusi é comparável a um barco à deriva no alto mar.
Araújo afirmou que Nyusi é como um capitão que tem vontade de salvar o barco mas não sabe para que direcção seguir. Por isso, diz, o país precisa de uma alternativa à Frelimo.
Na mesma entrevista, Araújo afirmou que os partidos da oposição deveriam ter começado a reorganizar-se há três anos, bem como apontar as falhas do governo e apresentar ideias alternativas.
Em relação ao seu próprio partido, a Renamo, de Araújo disse não ver-se na posição de presidente, mas afirmou que se houver vontade e for chamado a desempenhar esse papel, assim o fará.
O secretário-geral da Frelimo, Roque Silva,disse que nunca houve uma discussão sobre um terceiro mandato na direcção do partido pelo seu actual presidente, Filipe Nyusi.
De acordo com a Rádio Moçambique, Silva disse que as mensagens dos órgãos sociais do partido não podem ser confundidas com as do partido como um todo, uma alusão a informações postas a circular pela OJM apoiando a continuação do presidente por mais um mandato.
O secretário-geral afirmou que estão em curso eleições a vários níveis, das células às provinciais, que culminarão com a eleição principal no Congresso de Setembro, onde será eleito o presidente da Frelimo, o secretário geral e outros órgãos.
O presidente da Comissão Nacional de Eleições afirmou que o órgão procura soluções para garantir que as populações em distritos afectados pelo conflito na província de Cabo Delgado possam votar nas próximas eleições.
Carlos Matsinhe disse citado pela Lusa que a CNE discute com o governo moçambicano questões de segurança nessas regiões e espera orientações.
Segundo o presidente da CNE, o órgão vai ouvir, também, a opinião dos líderes locais, com o propósito de garantir a participação em massa da população, incluindo aquela a viver em centros de acolhimento.
Segundo a acusação do Ministério Público, um empresário e um vereador foram responsáveis pelos disparos que tiraram a vida ao antigo edil de Nampula, Mahamudo Amurane, no dia 4 de Outubro de 2017.
Zainal S. o empresário, tinha um acordo com o vereador do município, Saíde A., para a concessão de um espaço na cidade de Nampula, através de um memorando, que foi anulado por Amurane. Os dois acusados transferiram somas para a conta de Amurane para tentar suborná-lo, mas este devolveu.
Segundo a DW, os acusados afirmaram em tribunal que as balas que mataram Amurane foram disparadas por uma terceira pessoa, mas o Ministério Público diz que os dois são os únicos que estavam com Amurane quando foi baleado e que os exames de perícia revelaram que os tiros foram disparados à curta distância.
O Ministério Público prossegue afirmando que os dois não prestaram ajuda à vítima imediatamente, garantindo desse modo que perderia a vida. O julgamento iniciou-se em Nampula a 22 de Junho.
Esta foi mais uma edição do NoticiÁudio, produzida pela Plural Média e distribuída pela Xipalapala.
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