Neomancer pelo Telegram

Neomancer pelo Telegram

Claudio Torcato

Transcrição da aventura que foi jogada em dois grupos: Neomancer OFF e Neomancer ON

Guilherme joga com Jaques "Robespierre", o Hacker

Daniel joga com Walter Kennet, o Soldado

Kleverson joga com Alaya Cam, a Face

Wilson joga com Jarrel Dresk, o Commando


Los Angeles

[Narrador] Walter nesse momento está chegando em Los Angeles. Há dois dias recebeu uma mensagem criptografada do seu agente.

 [Narrador] - Daniel, Walter vem de onde e qual o meio de transporte?

 [Daniel] Walter tem uma SUV preta blindada. Discreta. Ele mora em uma cidade do interior à 3 horas de Los Angeles. Ele vai dirigindo. Sempre que possível, ele está no controle.

[Narrador] Jarrel está sentado numa mesa em frente a um agente chamado Vinnie. Jarrel busca uma equipe fixa e esse cara diz ser capaz de conseguir. Ele diz inclusive que já tem um serviço e o passado de Jarrel pode ajudar. Isso foi há 3 dias numa espelunca chamada Dirty Dutch.

[Narrador] - Wilson, pq Jarrel já está em Los Angeles? Ele mora lá ou teve contato anterior?

[Wilson] - Los Angeles é a cidade das informações. Jarrel está ali apenas para comprar informações. Ficou sabendo pelos sussurros obscuros que estava para chegar uma grande informação do Grande Irmão. (Jarrel morre mais não fala de onde mantem esses contatos e como conhece). Jarrel mora entre as sombras das cidades, ninguém conhece sua residência.

[Narrador] Quando Alaya recebeu aquela mensagem por meio de um sprite (aplicativo capaz de ações autônomas) confiável, imaginou quantas etapas Vicious Vinnie passou até aquele momento. Com um sorriso no rosto, ela foi preparar as malas recém desfeitas. Isso foi há dois dias.

[Narrador] - Kleverson, Alaya já foi contratada anteriormente por Vicious Vinnie? Se sim, qual a missão? Se não, o que deve ter chamado a atenção desse Intermediário?

[vinnie] - Preciso dos seus serviços, meu amigo. Estou montando uma equipe e você foi o primeiro em quem pensei para compô-la. Não me desaponte. Ainda lembra daquele lugarzinho sujo onde nos encontramos certa vez? Esteja lá amanhã às 22 horas. Os outros estarão lá. Isso foi tudo o que ele falou. Maldito! Como chegarei a tempo?

[Narrador] - Daniel, Walter considera esse seu último trabalho ou vai esperar pra ver?

Region IX, Los Angeles, Pueblos, bar Dirty Dutch, 21 horas

[Narrador] - As ruas próximas ao bar estão muito movimentadas. A iluminação e o barulho dos transeuntes e dos veículos causam uma poluição sonora incômoda. Los Angeles é um arremedo do que já foi um dia. Decadente, tenta se erguer de um tsunami que ocorreu no passado. Lugar que já foi famoso por ser a sede do cinema norte-americano e mundial, já não é nem o reflexo fraco de outrora.

[Narrador] - Chamar Dirty Dutch de um lugar cheiroso seria um elogio muito corajoso. Cheira a álcool sintético. O que era um bar nos velhos tempos é agora um lugar caótico para um Operador comum. Há uma dúzia de mesas no local e duas vezes isso em número de pessoas. Uma streaper RA dança numa mesa mostrando o que você puder pagar. É nisso tipo de lugar que o sujeito chamado Vicious Vinnie se socializa. Ele é tipo velha guarda. Gosta do encontro pessoal, nada de usar a rede para esse tipo de coisa. O problema é o rastro que isso pode deixar, não o rastro até a ele mas sim a vocês operadores.

[Narrador] - Vinnie está junto a vocês na mesa com aquele sorriso generoso e começa dizendo:

[vinnie] - Acredito que eu precise iniciar as apresentações antes que possamos pedir algo para beber e comer. A bela jovem chama-se Alaya. Ela é, digamos, para esta operação, nossa engenheira social; Esse cara marrento e classudo é Jarrel Dresk, nosso commando, especializado em combate corporal; Nosso mais experiente colega é Walter Kennet e sua mira será importante caso as coisas engrossem. Por fim, nosso amigo encapuzado é o hacker Robespierre.

[Narrador] - Então uma atendente chega e começa a receber os pedidos. Por fim, Vinnie prossegue.

[vinnie] - O meu cliente deseja extrair dados valiosos para ele do prédio da Yin-Yao Corporation. Sim, o prédio fica nessa cidade.

[vinnie] - É de conhecimento até o mundo mineral que a Yin-Yao é lembrada por seus cyberwares baratos mas pouco confiáveis.

[vinnie] - Posso fornecer a vocês uniformes dos guardas de segurança mas o resto é com vocês. Infelizmente não consigo IDs ou keycards. Sei que o local alvo onde encontra-se os dados fica no último andar do prédio. Agora, senhores, senhora, perguntas?

[Daniel] - Walter é experiente no assunto e sabe que não será uma missão fácil.

[walter] - vcs têm ao menos a planta baixa do prédio, a localização exata das informações e em que formato elas se encontram? Dados sobre a segurança tb seria de grande valia. Se vamos fazer isso, que façamos como profissionais que somos. Não pode haver brecha em nosso plano.

[vinnie] - Bom, isso é com vocês. Minha tarefa é conseguir um grupo de operadores para realizar a missão. Qual de vocês consegue ir atrás da planta baixa do prédio? O contratante apenas sabe que os dados que precisam ser extraídos estão na cobertura.

[alaya] - Qual o nosso prazo? Se houver tempo, uma visita ao prédio poderia nos fornecer dados valiosos que podem n estar sincronizados as informações digitais. Sabemos da qualidade duvidosa dos produtos da YY; não seria surpresa alguma deficiência em outros setores. Acredite, sempre tem alguém disposto a conseguir vantagens; principalmente um escravo corporativo, caso seja humano.

[vinnie] - É aqui que chegamos ao valor do contrato, Alaya. O valor que eu negociei com ele depende do tempo de cumprimento. Ele tá sinalizando a urgência da obtenção desses dados. 150 Créditos se conseguirem em até 3 dias. 120 créditos se conseguirem em 5 dias. Após isso o contrato será cancelado.

[Wilson] Olhando para outro lado jogando uma maça para cima, Jarrel fala sem olhar para o negociador. 

[jarrel] - Hum???….. Acredito que esses dados vale mais que 150 Créditos, não acha? 

[Wilson] - Jarrel morde um pedaço da maça e caminha em direção ao negociador.. 

[jarrel] - Por favor, considere suas informações e aumente esse valor, entregamos em 3 dias.

[Guilherme] - O homem autointitulado "Robespierre", um sujeito de meia-idade com um moleton azul e cabeça coberta por um capuz fala, com um carregado sotaque francês.

[rebespierre] - Eu consigo a planta baixa do prédio.

[Narrador] - Vinnie arqueia uma das sobrancelhas de sua face magrela ao ouvir Jarrel reclamando do valor.

[Narrador] "Wilson, rola Bargain contra dificuldade 2. Se você passar no teste, o Vinnie fará o possível para melhorar o contrato."

[Narrador] "Ou seja, tu vais rolar 3d6 da Bargain e logo depois 2d6 pela dificuldade."

[vinnie] - Ótimo, Robespierre! É proatividade que buscamos aqui. Se ninguém tiver mais questões, despeço-me de vocês para que planejem com calma. Planejem como se fossem conseguir em menos de 3 dias e verei o que posso fazer sobre os valores do contrato. Mas eu digo uma coisa: vocês sabem tanto quanto eu que o valor é bom. Ele parece ter pressa pq teme que os dados possam ir embora junto com a YY, pois ele ficou sabendo que a filial dessa cidade pode fechar as portas. Ou seja, vai ficar mais difícil depois encontrar esses dados.

Teste de Bargain

[2] + [5] + [6] 

[1] + [5] 

[Narrador] - Foi um sucesso. Um dia depois, ele entra em contato com vocês dizendo que o cara subiu o valor para 200 créditos se a missão for cumprida em até 3 dias.

[jarrel] Faço um gesto de "Success" para o próprio vento quando estou para ouvir essa notícia.

[jarrel] Aperto um aparelho que está em meu ouvido andando para um lugar obscuro do local, faço uma ligação para uns dos meus contatos que Jarrel não revela para ninguém.

[jarrel] - WJGBJ1993

[jarrel] de fundo com uma voz robotizada... "Okkkk"

[jarrel] Com a cabeça baixa e com a outra mão tampando meus lábios... 

[jarrel] - Preciso de todas informações sobre YY. Pagarei depois 50 de créditos em 3 dias. Em 10 minutos quero tudo no meu Wpad.

[jarrel] Desligo a ligação e volto sorrindo para a equipe.

[walter] - Então estudaremos a planta para ver o melhor caminho, pontos que devemos observar e possíveis lugar.

[walter] - Precisamos descobrir o formato que os dados estão e sua localização exata. Se não for possível, precisamos ao menos saber quem possui a informação.

[jarrel] Olho para todos e pergunto.

[jarrel] - Alguém tem algum plano? Antes de tudo, preciso saber quanto irei ganhar com isso.

[Daniel] Walter balança a cabeça meio que irritado.

[walter] - Você ganhará a mesma coisa que todos aqui. E se prestasse atenção, já saberia do que precisamos para montar um plano.

[jarrel] - Estava resolvendo um problema cara, calma. Não percebeu que fui fazer uma ligação?

[jarrel] Com uma das mãos da cabeça... 

[jarrel] - Aaaaa.... 50 de créditos já foram comprometidos, estou com algumas informações que irão gostar, desde horários de almoço dos guardas até endereços dos familiares deles, hum???

[jarrel] Olho no relogio ...

[jarrel] - Daqui 5 minutos chega.

[walter] - vc é um moleque que se julga superior aos outros. Conheço bem o tipo. Somos um grupo e precisamos conversar, caso contrário a missão será um fracasso. Alguém aqui consegue forjar as credenciais ou teremos que roubá-las?

[Wilson] Com um sorriso em um suspiro profundo, Jarrel estende a mão. 

[jarrel] - Sou Jarrel e suas credenciais estão a caminho para entrarmos logo nesse local, meu caro. 

[Daniel] Walter aperta forte a mão de Jarrel e o puxa para mais próximo olhando nos olhos.

[walter] - Não brinque com um velho e suas manias. Vamos fazer isso da melhor forma possível, somos profissionais. Não faça mais nada por conta própria.

[jarrel] O velho acha que tem força ainda como antes hahahaha. 

[jarrel] Na mesma medida aperto mas deixo a impressão que está doendo minha mão.... 

[jarrel] - Só não me beije, por favor, senhor! 

[robespierre] - Senhores, temos a planta baixa do prédio disponível. Podemos ver a saída. Creio que devemos iniciar um briefing a respeito da Operação.

[robespierre] - Na minha opinião, um dos princípios a serem seguidos é executar a Operação da maneira mais objetiva possível, evitando ao máximo o confronto físico – discrição é a palavra. Se ocorrer o combate, posso "trabalhar" uma camada superficial da RA (Realidade Aumentada) e camuflar de alguma forma o abate do inimigo.

[robespierre] - Podemos entrar pela porta da frente com os uniformes dos guardas de segurança da maneira mais simples.

[robespierre] - O que acham?

[walter] - Concordo com vc, garoto. O objetivo é obter as informações. Se for possível fazer isso sem sacar a arma, seria excelente.

[walter] - Escuta, vc vai conseguir a planta, consegue tb ver o sistema de segurança? Precisamos ter acesso até o último andar.

[alaya] - Meninos, meninos! Vamos com calma! Com a situação atual da YY não será difícil encontrar alguns funcionários desesperados, com medo de perder o seu único ganha pão. Se concordarem em realocar alguns poucos créditos para tal, será ainda mais fácil conseguir essas informações.

[alaya] Alaya está de cabelo solto - longos e negros - por cima da sua jaqueta de couro sintético um pouco maior do que seu número. Calças jeans sem detalhes. Ela parece se divertir um pouco com a situação, mantendo sua expressão jovial e sorridente.

[robespierre em resposta ao walter] - Consigo, tudo depende de quebrar possíveis GELOs e firewalls.  As IDs ou keycards eu consigo na hora, fazendo um hackeamento de campo no prédio da YY.

[robespierre em resposta ao walter] - Ou talvez implantando um spyware, daqueles antigos, mas com uma nova cyberroupagem em alguns funcionários. Mais uma vez acredito que posso manipular a RA para usarmos as identidades crackeadas acima de qualquer suspeita. 

[robespierre em resposta ao walter] - Bom, isso tudo na teoria. Na prática, veremos como executar esses planos.

[robespierre em resposta a alaya] - É uma boa ideia. Posso furtar virtualmente a identidade deles também. Acho que nenhum de nós tem problemas de consciência em relação a isso, certo?!

[robespierre em resposta a alaya] - Com certeza esses funcionários podem ser culpados pela YY após a extração.

[walter] - blá blá blá... Vcs parecem saber do que falam. Confio em vocês. Que todo essa coisa de gelo e fogo aumentado funcione assim como vocês falam.

[robespierre] - Veremos...

[jarrel pensando] Acho que eles me ignoraram.

[jarrel] - Pessoal, vocês não estão entendendo... 

[jarrel] Coloca as duas mãos na cabeça puxando os poucos cabelos para trás.

[jarrel] - Já está tudo aqui, consegui os cartões e algumas informações de gestão da segurança. Não ajuda?

[jarrel] Andando pra lá e pra cá Jarrel afirma.

[robespierre] - Ora, como conseguiu?

[jarrel] - Comprando informações, sou bom nisso, acredite.

[jarrel] - Acho que da para entrar e sair sem problemas se chamar atenção deles é outro local. Ou até mesmo um alvo, YY tem as melhores segurança que já vi em todos trabalhos já feitos.

[jarrel] - 50 de créditos já comprometidos nisso, é foi por isso que pedi para o contratante aumentar o valor.

[robespierre] Enquanto Robespierre aponta para a própria cabeça...

[robespierre] - Quero ver se a cybersegurança é tão boa assim.

[jarrel] - Só não entregue nossa localização, não sei muito disso... Você deve entender muito disso, né?

[robespierre] - Sim, entraremos e sairemos como fantasmas.

[jarrel] - Ufa, quero curtir os prazeres da vida ainda.

[robespierre] - E vai. Tenha certeza disso. Sou bem mais velho do que você, já estive preso, monitorado, do outro lado do mundo, e hoje estou aqui. C'est La Vie.

[jarrel] Com as mãos diante do "velho".

[jarrel para o walter] - Sou Jarrel, conte comigo.

[jarrel] Olho para os demais esperando alguém falar "eu"...

[robespierre] Eu ... olho para os demais. 

[robespierre] - Alguém?

[Narrador] Um sorriso cínico brota do rosto feio de Vinnie.

[vinnie] - Qualé, medo de serem roubados por aqui? Seguro demais. Demais. Pois é. Hahahaha!

[Narrador] - Dá as costas para vocês e atravessa o bar ainda gargalhando, rumo à saída.

[jarrel] Não preciso disso, ando nas sombras.

[jarrel] - Vamos gente, ninguém tem um carro aqui?

[jarrel] Olho para todos esperando uma resposta.

[walter] - Vou buscar os uniformes. Venha comigo, moleque.

[Narrador] - Então, vocês saem do ambiente que tocava um trance e caem na rua, uma mistura de música latina e sonoridades chinesas. Vocês imaginam que Vinnie tenham deixado o veículo dele no mesmo estacionamento.

[Narrador] - À distância, no outro lado da rua, ele entra no estacionamento realmente.

[Narrador] - O local é vigiado por homens armados. É comum em vários bairros da cidade, organizações criminosas administrarem estacionamentos e até manterem certas linhas de metrô. São áreas esquecidas pelo Governo. Todos se viram como podem.

[Narrador] - Vinnie está conversando com alguém. Parece pagar pela reserva da vaga. Ele volta seu olhar para a entrada e aponta na direção do veículo dele.

[vinnie] - Um de vocês paguem e outro vem logo comigo pegar o material.

[walter] Eu vou com ele e dou um tapinha nas costas do Jarrel.

[walter] - Acerta a conta aí.

[jarrel] Folgado e pobre por sinal.

[robespierre] Saio do bar, fico ao lado da entrada, esperando o resto da equipe. Acendo um cigarro.

[jarrel] Depois de pagar rumo de volta para a entrada do Dirty Dutch.

[jarrel] -  Pode me dar um trago?

[robespierre] Bato no maço, aparecendo o filtro de um cigarro. 

[robespierre] - À volonté.

[jarrel] Pego um e aceno com gesto de obrigado.

[jarrel] - Quanto tempo?

[alaya] Será que ele pode me ajudar a encontrá-lo?

[Kleverson] - Sem ter consumido nada, Ayala levanta e fica próxima do Jarrel e Robespierre. De um ângulo em q n possa ser vista diretamente pelos operadores, ela os contempla, insinuando possibilidades em sua cabeça.

[Narrador] - Vinnie tem um carro não muito sofisticado. Coisa de colecionador de coisas antigas, alguns poderiam dizer. Ele abre o porta-malas com uma chave manual.

[vinnie] - Aí, Walter, sei que não precisam que ninguém diga isso mas eu gostaria de desejar boa sorte. Depois disso devo ir embora dessa cidade podre. Não tem grandes contratos por aqui.

[Narrador] - O intermediário aponta para as duas bolsas pretas no fundo do porta-malas.

[Daniel] - Enquanto o cara fala, Walter vai até as bolsas e abre pra dar aquela conferida. Tudo estando certo, ele pega as bolsas.

[walter] - Diga a seu empregador que o objetivo será cumprido como o desejado.

[Daniel] - Após isso, ele volta para encontrar o grupo.

Num hotel qualquer de Los Angeles, 4 horas

[Narrador] - Já quase amanhecendo o dia, Jarrel recebe uma ligação. Ele está deitado numa cama estreita, olhando para o teto iluminado pelas luzes da cidade que atravessam uma janela.

[hacker] - Escuta, Jarrel, conseguimos o que você precisava. As informações estarão chegando através de um proxie, fica ligado. Ele vai pedir acesso para jorrar dos dados para tua memória.

[hacker] - Pode dizer que não foi fácil. Meus hacks passaram um sufoco se escondendo nos meandros daquele lugar. Um deles ainda saiu bastante queimado do encontro com um dos ICE. A propósito, transfira os créditos para o proxie. Ele foi preparado pra isso. Boa sorte, cara.

[Narrador] - Robespierre, horas antes, estava no chão, encostado na parede, com as pernas enfiadas no edredon. Antes de iniciar seu trabalho, dá uma olhada na Alaya deitada numa cama próxima de costas pra ele e toma um gole de café de um copinho ao lado. É horas de fuçar a prefeitura.

[Narrador] - Prático e experiente, o hacker foi direto nas páginas de transparências governamentais, buscando saber quem eram os fornecedores externos que davam suporte ao departamento de fiscalização e segurança de estruturas civis.

[Narrador] - Uma meia hora depois, estava navegando nos arquivos digitais de uma empresa coreana, conseguindo credenciais para acessar o banco de dados que eles dão suporte para a prefeitura.

[Narrador] - Acessando remotamente o banco de dados, sem problemas com ICEs ou firewalls, conseguiu baixar a planta do local, apesar de desconfiar de não haver atualização desses arquivos no últimos cinco anos.

[Narrador] - Voltando ao mundo real, ver que Jarrel ainda está acordado, olhando para o teto. O resto dormia tranquilamente. Hora de descansar.

Aqui encerramos o jogo.

Report Page