FATE: Do Simples ao Complexo
Claudio TorcatoCreio que a melhor forma de ensinar o FATE é apresentá-lo primeiro por seus elementos mais comuns e similares a outros sistemas e ir adicionando aos poucos os elementos que o distinguem.
Vamos dizer que seu personagem é composto apenas de Perícias, digamos: Social, Combate, Infiltração, Atletismo e Observação. Devemos escolher uma para receber +3, uma para receber +2, uma para receber +1 e duas para receber +0.
Façamos nossa primeira personagem com base nessas informações. Será um perito forense. Observação +3, Infiltração +2, Social +1, Combate +0, Atletismo +0.
Agora precisamos montar uma cena para testar as capacidades forenses da personagem. O ambiente é um quarto de hotel. Há um corpo na cama, deitado de bruços, com o travesseiro embaixo do corpo na posição do abdome.
O perito chega no corpo e começa a examiná-lo. Nesse ponto o narrador pede um teste da perícia Observação. E o que rolamos no FATE? Quatro dados de seis lados e somamos o resultado deles.

Quais os valores aparecem em dados comuns de seis lados? 1, 2, 3, 4, 5, e 6. Mas não nos dados usados no FATE. Neles temos dois lados com o símbolo de +, dois lados com o símbolo de - e dois lados sem símbolos. Assim, se rolamos 4 dados e os resultados que aparecem for +, -, -, vazio. Então, o resultado final é -1.
Os resultados de rolar 4 dados FATE resultam em uma variação de -4 a +4, com o zero sendo uma tendência.