Dia 10 - Capítulo 9 – Mentalidade Vencedora

Dia 10 - Capítulo 9 – Mentalidade Vencedora

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Dia 10 - Capítulo 9 – Mentalidade Vencedora

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“Se você pensa que pode ou se pensa que não pode, de qualquer forma, você está certo.” Frase atribuída a Henry Ford


Existe um provérbio indígena que conta que dentro de cada um de nós existem dois lobos que brigam o tempo todo. Um lobo é mau, representa trevas, escuridão, raiva, inveja, culpa, ressentimento; o outro é o lobo bom, que representa luz, clareza, vontade de dar certo, alegria, esperança, serenidade e paz. Qual lobo vence a briga?

 

A resposta é: aquele que você alimenta.

Essa é uma metáfora perfeita para a maior batalha que todos nós enfrentamos, que é aquela que acontece dentro da gente. Se prestar bastante atenção, você perceberá que existe uma voz dentro de você, uma voz que tende a ser bem crítica e dura consigo mesmo, e que  costuma dizer coisas do tipo: “não vai dar”, “não vou conseguir”, “é difícil demais”, “é óbvio demais”, “isso só serve porque é para ele”, “ele não me conhece”, e por aí vai...

 

Só para deixar claro, é óbvio que eu não estou me referindo aqui a nenhum caso de alucinação, estou falando de uma conversa que em geral temos com nós mesmos. Algumas pessoas chegam a balbuciar e andar na rua como se estivessem falando sozinhas; é quase isso, mas, na verdade, elas normalmente estão falando é consigo mesmas.

 

Vamos chamar essa voz bem crítica, que costuma nos colocar para baixo, de “nosso Zeca Urubu”. Repito, todos temos um Zeca Urubu interior e, se você ainda não o percebeu, garanto que agora que sabe que ele existe, em breve vai ouvi-lo. E, só para registrar, como eu contei no início do livro, o “Tá vendo que não vai dar?” era o Zeca Urubu quem vivia me dizendo.

 

Ter uma mentalidade vencedora é basicamente estar pronto para vencer essa batalha interior na maioria das vezes em que for necessário, e ela está acontecendo, queira você ou não, praticamente todos os dias da sua vida. Ela acontece na hora que o despertador toca, quando temos de decidir se vamos para a academia ou não, se vamos preencher a folha de produtividade hoje ou não, se vamos implementar um novo método na nossa vida ou se vamos continuar agindo como de costume, e esses são só alguns exemplos das infinitas batalhas que enfrentamos a cada dia.

 

São tantas batalhas que melhor do que aprender a lutar contra cada uma delas isoladamente é ter a postura de uma mentalidade vencedora em todos os aspectos da vida, o que vai deixá-lo pronto para o que der e vier.

 

É disso que vamos falar neste capítulo.

 


Neutralizando o Zeca Urubu


Reconhecer a existência de uma voz interior que é extremamente crítica e não se identificar com ela já é um ponto fundamental para você ter uma mentalidade vencedora, mas existe o próximo nível, que é aprender a neutralizar o Zeca Urubu, neutralizar esse crítico interno que todos nós temos.

 

Basicamente, o que acontece é que você é uma pessoa que tem pensamentos, o problema é que quando esses pensamentos se tornam repetitivos, eles acabam se transformando em sentimentos e, a partir daí, esses sentimentos passam a alimentar os pensamentos e o processo se torna um ciclo vicioso.

 

Se você tem um pensamento repetitivo sobre algo ruim que pode acontecer, mesmo sem ter acontecido, acaba instalando um sentimento de medo e, quanto mais medo você tiver, mais pensamentos ruins virão e gerarão ainda mais medo. E nessa história toda, você deixou de ser você mesmo e se tornou uma pessoa tomada por pensamentos e sentimentos que não fortalecem a sua mentalidade.

 

A neutralização do Zeca Urubu nada mais é do que estabelecer uma frase que interrompa o pensamento antes que ele se torne repetitivo a ponto de instalar um sentimento. Lembra-se de quando eu dizia: “Tá vendo que não vai dar”? Quanto mais eu repetia aquela frase, mais eu

sentia frustração, impotência, medo de morrer daquele jeito, e todos esses sentimentos alimentavam ainda mais meu pensamento. Esse processo se estendeu ao longo de anos.

 

Até que criei a minha frase: “Se fosse fácil, todo mundo faria.” E todas as vezes que o pensamento de que não daria certo ou qualquer outro pensamento negativo surgia, eu repetia essa frase para mim. Algumas vezes dizia: “Cale a boca, Zeca Urubu, porque se fosse fácil, todo mundo faria”. Na verdade, naquela época o meu crítico interno tinha outro nome, eu o chamava de “Seu Zezé” e não me pergunte por quê, não faço a menor ideia.

 

Atualmente, para designá-lo de modo mais universal, aceitei a dica da Larissa, do meu time da Full Ideias, e batizamos o crítico interno de Zeca Urubu.

 


E por falar em Zeca Urubu, um dia desses eu estava conversando com o Arthur, um amigo que mora em São Paulo, que estava passando uns dias no Espírito Santo e foi até meu escritório. Ele é consultor empresarial, tem 31 anos, possui clientes espalhados por todo o Brasil e estava me mostrando o DRD dele.

 

Ele tinha descarregado e distribuído tudo pela agenda, mas não havia agrupado as tarefas em blocos para otimizar o tempo. Na agenda dele, havia reuniões marcadas praticamente em todos os dias, tarefas administrativas espalhadas de maneira aleatória, enfim, não havia um bloco de respostas, era algo impossível de funcionar.

 

Quando vi aquilo, que mal dava para chamar de agenda, que dirá de DRD, eu disse que não era a semana dele que tinha de ditar o DRD, mas o DRD é que tinha de ditar a semana. Em outras palavras, o seu DRD não tem de ser feito em razão dos acontecimentos da semana, tem de ser exatamente o oposto; você precisa direcionar os acontecimentos da semana em função do que tiver no seu DRD.

 

Foi aí que veio uma das maiores mentiras que o Zeca Urubu pode contar para alguém. O Arthur me disse: “Mas no meu trabalho é impossível fazer desse jeito”.

 

Já ouvi muitas variações dessa frase, como: “Você não sabe como é minha vida”, “Você consegue porque é rico”, “Você consegue porque é pobre”, “Na minha cidade não tem como implantar isso”, “Você consegue porque é dono do seu próprio negócio”, ou ainda exatamente o contrário:

 


“Você consegue porque é empregado, queria ver se conseguiria fazer isso se tivesse seu próprio negócio”.

E o processo funciona mais ou menos assim. Para quem ouve o Zeca Urubu e acredita nele, se a pessoa é empregada de uma empresa diz que o outro consegue porque é empresário e pode sair a hora que quiser e fazer o que quiser, mas se a mesma pessoa fosse o empresário, provavelmente diria que o outro só consegue porque só precisa cumprir a jornada de trabalho e ir embora, e que duvida que ele conseguisse se fosse o dono do negócio e tivesse de trabalhar muito mais que todo mundo.

 

Bom, o que acontece na prática é que o Zeca Urubu trabalha com muita força para convencer que as mudanças positivas não são possíveis na sua vida em razão de alguma característica do seu trabalho, da sua cidade ou da sua família. O Zeca Urubu ainda tenta convencê-lo de que o problema é alguma limitação financeira, enfim, ele sempre apresenta uma razão para dizer que no seu caso aquilo não vai funcionar.

 

Resumindo, expliquei para o Arthur que eu só atendia como coach em determinado dia à tarde, e que meus clientes me pagavam múltiplos de seis dígitos pelo atendimento, e que eles não tinham escolha, era naquele dia ou nada, por causa do meu DRD, e que todos, sem exceção, se organizavam para se adequar ao meu DRD apesar do alto valor pago e da agenda completamente ocupada da maioria dos meus clientes. Como ele não tinha a frase de neutralização do Zeca Urubu ainda, a única coisa que conseguiu fazer foi esboçar um sorriso amarelo, ficar com as bochechas vermelhas e baixar a tela do notebook dele naquele momento.

 

Agora vamos voltar a falar de você. O importante neste momento é definir qual será sua frase de neutralização diante do “seu Zeca Urubu”.

 

Na dúvida, posso ceder a você, sem o menor problema, a minha frase de que “se fosse fácil, todo mundo faria”, mas, no mundo perfeito, você deve criar a sua frase, uma que se conecte aos seus pensamentos e sentimentos que o impedem de ter uma mentalidade vencedora Nível A.

 

Quanto mais personalizada e concatenada com seus pensamentos e sentimentos a frase estiver, melhor.

E como estamos falando disso agora, vamos aproveitar e já criar essa frase e, para tanto, basta ir até a página seguinte e responder exatamente o que eu perguntar. Lembre-se sempre de não racionalizar demais, procure ser espontâneo e dar preferência aos primeiros pensamentos que vierem, porque, em geral, esses são os mais puros e reais. Os outros pensamentos veem impregnados de pretextos e interferências do próprio Zeca Urubu.

 


Ao olhar para o momento mais recente da sua vida, que tipo de pensamento negativo se repetiu, mesmo que minimamente? Quais foram as mentiras que o Zeca Urubu andou contando para você?

 

Que sensação esse pensamento gerou em você? (Raiva, medo, insegurança, desespero...)

Que frase o Zeca Urubu, que perturbou sua cabeça por tanto tempo, merece ouvir? Pense em complementar a frase a seguir.

 

Zeca Urubu, fique quieto (ou cale a boca), porque...

 

Obs.: essa frase precisa ser positiva e afirmativa. Crie uma frase no afirmativo do que deveria ser feito e não use a forma nega–tiva. Em vez de: “Eu não vou me abater”, use “Eu sou mais forte do que isso”.

 

Onde está o seu foco e o veneno dos pretextos As pessoas podem ser classificadas de diversas formas: pela cor da pele, pela altura, pela crença etc. Outro modo de classificá-las é observar que existem aquelas que se concentram no problema e as que se concentram na solução. Talvez você mesmo já tenha convivido com alguém que sempre que, diante de uma nova ideia, rapidamente apresenta uma lista de empecilhos.

 

Se vai ter um amigo oculto na empresa e o valor estipulado para o presente é alto, essa pessoa reclama que não tem dinheiro, que está devendo, que se tivesse aquele dinheiro usaria para quitar uma dívida.

 

Se, no entanto, o valor estipulado para a brincadeira for baixo, ela diz que é impossível comprar um presente com aquele valor, que não tem como achar nada naquele preço, que era melhor nem fazer.

 

É claro que esse é um comportamento extremo e que nem todo mundo que tem foco no problema age dessa forma, às vezes esse mal é mais silencioso e aparece justamente nas pequenas dificuldades do dia a dia.

 


Se não permanecermos atentos, o foco no problema vai se tornando uma barreira enorme para a construção da fotografia do quebra-cabeça que queremos para nossa vida.

 

Quando tomamos a decisão de mudar de vida, de fazê-la ser mais em qualquer campo, temos de enxergar que novas atitudes são necessárias em diversos aspectos da vida. O problema é que ter novas atitudes nos obriga a sair da nossa zona de segurança, da zona em que estamos

habituados a atuar.

 

Estou chamando aqui de zona de segurança algo que as outras pessoas chamam de zona de conforto, é que para mim não tem conforto nenhum em ficar numa zona que não nos leva a alcançar aquilo que queremos para nossa vida.

 

De um jeito ou de outro, sempre que tentamos sair da nossa zona de segurança atual surge o Zeca Urubu com vários pretextos, dizendo que aquilo não vai acontecer, tudo para a gente se manter na zona de segurança atual. Por exemplo, já vi muita gente deixando de ter um Nível A de produtividade porque ficou ouvindo o Zeca Urubu dizer coisas do tipo: “Isso só serve porque é para ele, que é empresário e não tem chefe”, ou “Duvido que ele conseguisse fazer isso se tivesse a minha vida”, “Fazer atividade física tendo dinheiro para malhar numa boa academia é mole”, e assim por diante.

 

Todas essas são frases típicas do Zeca Urubu, que busca pretextos para convencer você a permanecer exatamente onde está. Contudo, o foco no problema, patrocinado pelo Zeca Urubu, também age nas pequenas coisas, nos pequenos obstáculos do dia a dia e é justamente aí que ele é mais perigoso, pois passa despercebido da maioria das pessoas.

 

O problema aparece naquele momento em que a pessoa programou para estudar e, de repente, ouve um pequeno barulho que a incomoda e tira a atenção dela ou, então, justo no dia em que ela começaria a fazer atividade física colocaram o tênis para lavar, e assim por diante. Esses obstáculos paralisam e fazem a pessoa adiar o que tinha programado para fazer. Quando qualquer pequeno problema aparece e essa pessoa tende a alimentá-lo, ele se mostra um pretexto perfeito, e a faz dizer coisas do tipo: “Puxa, logo hoje que eu programei para fazer isso acontece tal coisa”.

 


E o pior é que “tal coisa” é algo real, desculpa ótima que faz a pessoa passar a acreditar, a dizer para si e para os outros que não pode fazer algo porque aconteceu “tal coisa”.

 

O importante é que você tenha em mente agora que é muito fácil identificar pessoas que têm foco no problema em grande escala, mas difícil é perceber essa outra forma de se concentrar em problemas, um comportamento que age como um inimigo silencioso, que vai se transformando num modo de agir que impede qualquer indivíduo de ter uma mentalidade vencedora e uma produtividade Nível A.

 

A boa notícia é que se concentrar na solução é uma habilidade que se adquire com conhecimento, prática e treino e, mesmo que você não se veja como uma pessoa que costuma se concentrar em problemas, vou descrever um exercício que todos precisam praticar para tirar o máximo proveito da vida, concentrando-se sobretudo na solução.

 

Vamos imaginar que eu estivesse de carro, a caminho de um casamento e o pneu furasse. Provavelmente, meu primeiro pensamento seria: “bom, preciso trocar o pneu”.

 

O problema é que na época em que eu comia glúten e lactose à vontade, eu transpirava demais, algo que quase não acontece mais nos dias atuais, e mesmo me concentrando na solução, ou seja, em trocar o pneu, eu possivelmente ainda pensaria: “Caramba, se eu trocar o pneu, vou ficar ensopado de suor”.

 

O problema de ter uma única opção é que podemos nos sentir numa prisão, uma prisão em que ou “faço isso” e “acontece aquilo” ou deixo para lá. Naquela situação, se eu trocasse o pneu do carro, ficaria completamente suado, e como que eu poderia ir para o casamento daquele jeito? Então, ferrou! Esse é o típico pensamento que aprisiona.

 


Um primeiro desafio é sempre buscar uma segunda possibilidade, por exemplo, eu poderia pensar: “Ou eu troco o pneu do carro e fico suado, ou posso ligar para algum amigo meu que more aqui perto para ver se ele pode vir até aqui me ajudar”.

 

Bom, o que aconteceu agora é que com duas opções eu já tenho um DILEMA, ou faço isso ou faço aquilo, e, sinceramente, é muito melhor ter um dilema do que se sentir numa prisão. No entanto, para você que já chegou até aqui e está muito mais perto de atingir o Nível A de produtividade e de realização do que a maioria das pessoas que continua na zona de segurança, tenho um exercício ainda mais importante, que é achar a terceira opção.

 

No caso do pneu furado, eu poderia trocá-lo, chamar um amigo meu para me ajudar ou simplesmente pedir um táxi e deixar meu carro estacionado ali mesmo para, no dia seguinte, com tranquilidade, trocar o pneu e buscá-lo.

 

Agora eu não tenho nem uma prisão, nem um dilema. Passei a ter liberdade de escolha.

As outras opções que você visualizou enquanto lia este trecho do livro não são o ponto mais importante. O mais relevante é o hábito de sempre buscar três opções diante de cada situação problemática que se apresente no seu cotidiano. Este é o exercício e o desafio que o levará a se concentrar ao máximo na solução.

 

Depois de um tempo de prática, é incrível observar que, quando surge um problema, pequeno ou grande, você se torna um ser inabalável na busca pela solução. Lembro-me de um episódio ocorrido enquanto escrevia este livro, um momento que tive de viajar para São Paulo. Como havia muitas reuniões agendadas, resolvi viajar um dia antes para aproveitar ao máximo minha estada lá.

 


O problema foi que o dia anterior às reuniões era feriado na cidade de São Paulo. Como tenho foco na solução, pensei: “Opa, vai ser excelente para eu adiantar bastante o meu livro”. Entretanto, quando cheguei lá, percebi que havia esquecido o carregador do meu notebook em casa, e como havia usado o notebook no voo, a bateria já estava praticamente no fim. Dito e feito. Em poucos minutos, a bateria acabou de vez.

 

Concentrando-me na solução, lembrei do meu tablet que sempre anda na mochila e do teclado portátil que levo para escrever pequenos textos entre uma pausa e outra. Abri minha mochila e... Ufa! O tablet estava lá, mas e o teclado? Não tinha levado também.

 

Ainda concentrado em encontrar a solução, comecei a tentar escrever no próprio teclado virtual do tablet, mas, não sei se você já tentou escrever por lá, é um ótimo dispositivo para responder e-mail ou postar algum comentário em uma rede social. No entanto, tentar escrever um livro por meio do touch de um tablet, posso garantir que é algo quase desesperador, porque, quando você tenta escrever depressa, ele engole algumas letras, e, quando escreve devagar, o trabalho não rende.

 

Enfim, justamente por continuar mantendo o foco na solução, acabei descobrindo que no teclado do tablet há um pequeno botão em formato de microfone que é um reconhecedor de voz que digitaliza tudo o que você fala e com um nível de precisão que eu não imaginava. Resultado: não só consegui escrever grande parte do meu livro, como aprendi uma forma nova e mais rápida de continuar escrevendo, e confesso que grande parte deste livro que você está lendo agora foi escrita assim, por meio de um comando de voz que eu emitia para o tablet, ou pelo celular, e depois repassava para o arquivo.

 

AÇÃO CONCRETA: o que eu desafio você a fazer de agora em diante é sempre buscar três soluções para cada problema com que se deparar. O propósito disso não é simplesmente ter liberdade de escolha, mas levá-lo ao Nível A de concentração na solução.

 

Capítulo 10 – Energia

 

“Mesmo quando são decisões pequenas, do tipo o que vestir, o que comer no café da manhã ou coisas assim, elas nos cansam e consomem nossa energia.”

Mark Zuckerberg, fundador do Facebook8


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