Dia 06 – Verdades transformadoras sobre produtividade

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Dia 06 – Verdades transformadoras sobre produtividade

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Capítulo 6 – Verdades transformadoras sobre produtividade


“A verdade é que eu tenho a sensação de que a vida está mais leve, tudo está mais perto e mais fácil”. Joel, aluno da Academia da Produtividade.

 

Eram 5 horas da manhã e eu estava saindo de casa para o aeroporto, tinha escolhido uma mala de mão para não ter de despachar bagagem, porque eu estava viajando ao Rio de Janeiro, para dar uma palestra, e voltaria naquele mesmo dia. Considerando o horário, praticamente madrugada ainda, a Paty estaria dormindo, mas, naquele dia, ela se levantou, veio até a porta, deu-me um beijo de despedida e desejou-me boa viagem.

 

Segui até o elevador e, antes de ela fechar a porta, decidiu falar comigo sobre um assunto de trabalho, pois somos sócios na Full Ideias, empresa de treinamento e marketing digital. Ela começou a conversa mais ou menos assim: “Meu lindo, tem uma coisa que a gente tem de fazer”.

 

Antes mesmo que ela concluísse, eu a interrompi e perguntei: “Isso que você tem para me falar, temos de resolver agora, ou consigo resolver enquanto estiver no avião?”. Ela prontamente me respondeu que não precisava ser feito naquele momento e, eu, sem o menor medo de errar, disse: “Então, se é algo que tenho de fazer, mas não consigo resolver agora nem durante o percurso, não quero ouvir do que se trata”. Ela respeitou integralmente minha decisão, desejou-me boa viagem mais uma vez e entrou para voltar a dormir. Segui minha viagem em paz.

 

Parece só mais uma história normal de um dia qualquer na rotina de um casal, mas, acredite, nem sempre foi assim. A maioria das pessoas, além de não agir assim, provavelmente nem entendeu o que tem de tão brilhante nesse acontecimento que acabei de relatar.

 

A QUINTA VERDADE - O maior ladrão de energia é pensar em algo no momento em que você não pode fazê-lo

 


Voltando um pouco no tempo, eu e a Paty sempre adoramos jantar num restaurante simples, mas com um ambiente aconchegante e uma comida maravilhosa, que é o Oriundi, em Vitória, Espírito Santo. Fomos até lá quando cheguei dessa viagem e, como de costume, sentamos, já conhecíamos o garçom pelo nome e ele já sabia o que a gente queria, então, foi o tempo de desejar boa noite para o garçom e a primeira frase me veio à cabeça: “Minha linda, sabe o que eu lembrei, que a gente tem de ver aquele negócio lá da empresa” e rapidamente ela devolveu: “Caramba, é mesmo, e também tem de chamar a assistência técnica para concertar o fogão lá em casa.”

 

E quanto mais a gente conversava, mais “tem que” surgia. Isso tem um nome, é a síndrome do “tem que”. Essa síndrome consiste em falar daquilo que tem de ser feito, mas em um momento em que a tarefa não pode ser realizada. Não sei se você sofre dessa síndrome, ou se conhece alguém que passa por isso, mas o resultado final é desesperador, porque a cada “tem que” a ansiedade vai aumentando, e outros “tem que” vão surgindo e, no final daquela noite, nem jantamos em paz nem resolvemos nada, porque no meio do jantar não conseguiríamos resolver o problema da nossa empresa, nem chamar a assistência técnica para reparar o fogão.

 

Tivemos outros encontros como esse, e o resultado final é que não relaxávamos durante a refeição, que tinha tudo para ser prazerosa, pois dispendíamos a pouca energia que sobrava falando de algo que não poderia ser resolvido naquele momento.

 

É claro que contei uma história verídica de um jantar entre mim e a minha esposa, mas o mesmo acontece durante almoços em família, caminhadas na praia, trajetos no carro enquanto nos deslocamos de um lugar ao outro, ou, pior ainda, na hora em que o casal já se deitou para dormir, aí um dos dois resolve dizer algo com o pretexto de que quer aproveitar que se lembrou do assunto e sai uma frase mais ou menos assim: “Já que eu lembrei, só para não esquecer, amanhã a gente tem de...”.

 

E só para deixar bem claro, a síndrome do “tem que” é extremamente contagiosa. De modo geral, quando um entre os dois sócios ou casal, dispara o primeiro “tem que”, a reação imediata do outro é dizer: “Puxa, é mesmo, e a gente também tem de...”. Pronto, pegou!

 


Outro momento destrutivo da produtividade Nível A é quando a síndrome o surpreende sozinho, justamente na hora em que você resolve fazer algo importante, alguma tarefa de produção de fato relevante.

 

Quantas vezes na vida eu já sentei, preparei-me para fazer algo e nesse mesmo instante vinha à mente tudo o que estava pendente na minha vida, que eu tinha de responder a um e-mail, que eu não tinha verificado a conta do banco naquele dia, que não vi a cotação do dólar, que há tempos não arrumava minha mesa, que precisava mudar o plano de internet lá de casa, que o WhatsApp estava cheio de mensagens e alguma delas poderia ser importante, enfim, lembrava de todos os “tem que” e acabava ficando tão ansioso que nem produzia adequadamente nem conseguia resolver aquele monte de tarefas pendentes que me vinha à cabeça.

 

 

E a cura é muito simples, porém poderosa. Para curar a síndrome do “tem que, você só precisa de um “depósito”, ou seja, algum lugar onde possa registrar tudo aquilo que vier à sua cabeça no momento errado.

 

Esse depósito pode ser um caderninho físico ou qualquer ferramenta de anotação virtual; hoje em dia, praticamente todos os celulares têm uma ferramenta de notas. O importante é poder levá-los sempre com você.

 

O único propósito desse depósito é ter um lugar à mão para que você sempre que pensar em algo que não possa ser resolvido naquele exato momento, você registre nele essa informação em vez de externar em voz alta para quem estiver por perto.

 

O efeito dessa medida simples é incrível, primeiro porque você sente o alívio de ter externado de certa forma aquele sentimento de que algo precisa ser feito; segundo porque não contagia quem quer que esteja perto de você com a síndrome do “tem que” e; terceiro porque aquela tarefa não se perde, fica registrada no seu depósito. É claro que você precisa saber o que fazer com o depósito, e eu vou lhe ensinar quando chegarmos ao capítulo que descreve o Método Inteligente de Produtividade.

 

AÇÃO PRÁTICA: defina onde será o seu “depósito do ‘tem que’”. Na dúvida, escolha algo simples e que lhe permita começar de imediato. Lembre-se sempre de que o progresso precisa vencer a perfeição.


A SEXTA VERDADE - Não trate exceção como regra

 

A cada sessão on-line que eu começava com a Rose, uma cliente real a quem atribuí um nome fictício, a história era sempre a mesma.

 

Trabalhávamos cada um dos pilares da produtividade Nível A e, sempre que uma ação concreta se mostrava necessária para organizar a rotina e para que ela deixasse de se ocupar e passasse a produzir, Rose logo arranjava o pretexto da exceção: “Mas, e se meu filho adoecer e eu precisar levá-lo ao médico, o que faço com o período da manhã que reservei para estudar? E se alguma máquina quebrar em casa e eu precisar chamar um técnico, o que faço com as visitas aos clientes na parte da tarde?”.

 

Na prática, o que essa minha cliente vinha fazendo era tratar algumas exceções da vida como regra. Assim, Rose deixava de organizar a rotina sob o argumento de que não adiantaria nada, pois logo teria algum imprevisto e, em contrapartida, quando ela tentava se organizar, a primeira exceção que aparecia acabava tendo um peso tão grande que desregulava toda a rotina que tentava estabelecer. Em outras palavras, por não observar essa sexta verdade, Rose sofria profundamente nas duas situações.

 

Como já disse, as verdades absolutas de produtividade não são o método em si, elas são a base para se produzir com o Nível A de realização e, quando chegarmos à parte em que vou ensinar você a organizar sua semana, é fundamental que entenda que sua vida tem em média 80% de atividades previsíveis e 20% de atividades de exceção, isto é, atividades imprevistas. Assim, temos de organizar a parte dos 80% e gerenciar da melhor maneira possível os outros 20%.

 

3 A solução prática para resolver essa verdade é criar o turno de exceção, que é um período da semana em que você não marca nenhum compromisso concreto. Por exemplo, no período em que escrevo este livro, o meu turno de exceção é a quarta-feira de manhã. Neste horário, não marco nenhuma reunião e não agendo nenhum compromisso profissional.

 


É claro que você deve adaptar essa orientação à sua realidade. Se você é funcionário de uma empresa, talvez precise adequar esse turno de exceção à rotina do seu empregador e é possível que seu turno de exceção precise ser no horário de almoço, e/ou que se estenda um pouco pela tarde. Você pode fazer ainda melhor, propor ao seu líder que a empresa estabeleça prioritariamente um turno para que os colaboradores possam se afastar para o caso de alguma exceção; todos ganhariam com isso, pois se fosse definido que seriam as manhãs de quarta, por exemplo, a própria empresa orientaria seus líderes para não agendarem compromissos naquele turno. Na dúvida, dê um exemplar deste livro para seu chefe ou o dono da empresa e deixe que ele tome essa decisão inteligente sozinho!

 

Voltando à minha realidade, hoje, se tenho de agendar uma consulta médica, ligo para o consultório e peço para verificar a disponibilidade de horário numa quarta-feira de manhã. Se tenho de levar o carro para revisão, ligo e faço a mesma coisa. Dessa forma, posso programar minha semana reservando sempre um turno para as exceções que aparecerem. E o melhor disso tudo é que raramente uma exceção muda a minha rotina e, quando tenho uma semana sem exceção, ganho a quarta-feira de manhã para fazer o que quiser e fico com a sensação de que estou ganhando de presente quatro horas naquele dia.

 

É claro que estou falando aqui de exceções que podem esperar dois ou três dias para serem solucionadas. Se o carro simplesmente enguiçar num domingo, e ele é essencial para minha rotina diária, não vou deixa-lo no meio da rua até a próxima quarta de manhã. Chamo o reboque ou o mecânico na mesma hora, mas aí estamos falando da exceção da exceção e, só para lembrar, nunca trate exceção como regra.

 

“Certo, Geronimo, entendi, mas e se eu tiver de ir ao dentista toda semana por conta de um aparelho ortodôntico, por exemplo?” Bom, se você está indo ao dentista toda semana, esse compromisso deixou de ser exceção e precisa ser tratado como regra, ou seja, ele precisa ser incluso no seu DRD, que é uma versão muito mais evoluída da agenda. Se você não tem ideia do que é o DRD, fique tranquilo, vou informar de que se trata mais para frente.

 


AÇÃO PRÁTICA: estabeleça agora qual é o seu turno de exceção e adote duas medidas em relação a esse turno:

 

1) Não agende compromissos rotineiros para esse período; e

2) Agende todos os compromissos de exceção daqui por diante no turno que você estabeleceu.

 

A SÉTIMA VERDADE - Felicidade não é uma linha de chegada. Ela é o próprio caminho


Como coach, já atendi muitos clientes e já tive milhares de alunos nos meus programas on-line e, posso dizer que o comportamento da Luiza é absolutamente comum. Ela é uma pessoa que não se sente realizada e se vê engolida pela vida, com o sentimento de que as coisas nunca parecem estar bem.

 

Luiza, no auge dos seus 34 anos, casada e com dois filhos, trabalha fora e está muito longe de ter uma vida ruim. Quando iniciou o programa para aprender a realizar mais com menos trabalho, Luiza estava se sentindo claramente infeliz. No entanto, quanto mais avançávamos, mais ficava claro que a vida dela já era maravilhosa; o grande problema estava em uma expressão, na verdade, em uma palavra.

 

A todo instante, em meio à sessão vinha a palavra “quando”. “Quando eu tiver minha casa dos sonhos, vou ser muito feliz”, ou “Quando eu largar meu emprego e montar meu próprio negócio, vou ser feliz”.

 

Essas são apenas duas frases que servem de exemplo para tantas outras. Poderia ser “quando tiver minha promoção”, “quando me casar com ele”, “quando me separar dele”, “quando tiver o carro dos sonhos”, “quando ganhar na loteria”, “quando viajar pelo mundo”, “quando ganhar meu primeiro milhão”, ou qualquer outra forma de tentar transformar a felicidade numa linha de chegada.

 

O problema dessa postura é que a vida, o agora – afinal tudo acontece no agora – vai ficando meio cinza, sem cor. As coisas simples do AGORA ficam sem importância, afinal de contas, “quando” aquilo acontecer, vai ser incrível.

 


Levar os filhos à escola, colocá-los para dormir, ler um livro em casa, tomar um café quente sossegada, conversar sobre alguma coisa com o marido ou simplesmente tomar um banho quente, nada disso era bom o suficiente para a Luiza, pois só seria bom QUANDO aquilo acontecesse.

 

Sinceramente, não sei se o que vou falar agora é uma boa ou uma má notícia, mas posso garantir que no momento em que Luiza ou qualquer um de nós alcançar o tal do QUANDO, a cobertura, o emprego novo, o aumento, a viagem pelo mundo, as férias dos sonhos, ou seja lá o que for, no exato momento que isso acontecer, o que aparentemente seria a linha de chegada da felicidade, logo vira sua nova realidade, e sabe por quê?

 

A resposta é simples. Em qualquer desses casos, a parte central da operação continuará sendo a mesma, ou seja, você. Será você com carro novo, você com um apartamento novo, com 1 milhão na conta, sempre você! E como bom ser humano que você é, logo depois de conquistar o que quer, já estará pensando na próxima conquista.

 

Por um lado, isso é incrível porque faz a vida ser empolgante, porque ela não é como um joguinho de videogame em que você pode zerar o jogo e ele perde a graça porque o melhor já foi visto e não existirão mais novidades. A vida é um jogo de videogame que você pode passar de fases infinitamente porque ela não para de se recriar e trazer novas oportunidades.

 

Por outro lado, eu poderia dizer que vida é aquilo que passa pela janela ao lado, meio despercebido, enquanto se busca por bens e conquistas materiais, acreditando que aquilo que se almeja será a linha de chegada.

 

E, para que fique claro, não estou dizendo que bens materiais não devam ser conquistados, ao contrário, eu os vejo como um dos elementos essenciais da felicidade. O que não pode acontecer é a pessoa se distrair do momento presente, deixando de perceber cada pequeno milagre que acontece todos os dias à nossa frente porque está concentrado em algo sobre o futuro.

 

Essa verdade absoluta sobre produtividade tem o único propósito de deixar você presente na verdadeira vida, que é aquela que acontece exatamente agora. Quanto mais a pessoa vive no passado, mais tendência à depressão ela terá; em contrapartida, quanto mais viver no futuro, mais ansiosa ela tende a ser.

 


No meu caso e no da Luiza, a tendência era a de viver no futuro, o que, para mim, já me gerou no passado crises horríveis de ansiedade: falta de ar, sensação de morte iminente e vários outros sintomas desagradáveis, a ponto de eu tomar ansiolítico, remédio tarja preta, por mais de um ano.

 

Da mesma forma, já tive diversos alunos e clientes que traziam forte carga de passado na vida deles, uma carga de raiva ou culpa por algo que aconteceu. O triste disso é que raiva e culpa tendem a ser as maiores âncoras que uma pessoa pode ter, impedindo-a de viver o presente com paz e serenidade para construir uma vida extraordinária, cheia de propósito e abundância financeira e de relacionamentos.

 

A melhor forma que conheço para curar o excesso de passado ou de futuro na vida é se conectando com o agora. Para isso, nunca experimentei nada mais efetivo do que a meditação.

 

A proposta deste livro não é ensinar a meditar, mas eu não poderia omitir essa informação. Existe muito material bom sobre o tema, mas, antes de ir para a meditação propriamente dita, você pode começar lendo o livro O poder do agora, de Eckhart Tolle. Ele foi o meu portal para deixar de viver no futuro e me conectar cada vez mais com o presente.

 

Quer você se aprofunde na prática da meditação, quer não, o mais importante aqui é a percepção de que a vida acontece agora e de que, cada vez que você projeta o futuro, uma linha de chegada, a sua felicidade, está literalmente deixando de apreciar o caminho.

 


AÇÃO PRÁTICA: faça um exercício simples de percepção de presença.

 

Sempre que se pegar pensando em situações futuras ou revivendo acontecimentos do passado, como se eles estivessem acontecendo de verdade, diga para si, com serenidade: “Isso não está acontecendo, são só meus pensamentos, vou voltar para o agora.”. Logo em seguida, conecte-se com sensações reais do presente, tais como cheiros, paladar, sons, toques e objetos que estejam à sua vista.

 

Quanto mais você praticar e viver o agora, menos depressão, rancor ou ansiedade você terá. E melhor ainda, cada vez mais aprenderá a aproveitar e a valorizar as pequenas maravilhas que acontecem a cada dia na vida de todos nós.

 

A OITAVA VERDADE - Se fosse fácil, todo mundo faria


Se eu colocar uma maçã em cima de uma mesa no centro de uma sala e pedir a trinta fotógrafos que tirem uma foto daquela cena, certamente serão tiradas trinta fotos diferentes, umas mais de perto, outras mais de longe, outras de cima, dando ênfase à maçã, outras à mesa, e não duvido que aparecessem fotos do teto ou do chão que sequer mostrariam a fruta.

 

Veja, a cena é idêntica: é uma maçã em cima de uma mesa no centro de uma sala, mas cada um dos fotógrafos teve a sua visão daquele acontecimento.

 

A mesma lógica serve para a vida. Um único fato pode ser interpretado de formas diferentes entre as pessoas que vivenciaram a mesma cena. Umas podem tirar lições positivas e sair fortalecidas e motivadas, enquanto outras podem se frustrar ou se afundar diante do mesmo acontecimento. Agora, o grande segredo é que é possível mudar o modo como enxergamos o mesmo fato.

 

Minha experiência profissional me mostra que buscar a melhor significação para os episódios da vida é uma habilidade e, como toda habilidade, ela se adquire com conhecimento, prática e repetição. Você vai perceber que vamos falar disso muitas vezes ainda ao longo do livro.

 

Neste momento, estou lhe oferecendo o conhecimento e, se você ainda não é uma pessoa que busca as melhores significações para os acontecimentos, chegou a hora de começar a praticar, enxergar o lado positivo de cada pequena experiência, por mais simples que seja.

 

O mais incrível é que, mesmo que você já tenha interpretações muito bem assimiladas na sua vida, como eu tinha na minha, ainda assim existe a possibilidade de mudar isso através da técnica da ressignificação, que é a arte de atribuir um significado diferente ao mesmo acontecimento, enxergando-o de maneira mais favorável do que normalmente as pessoas derrotadas enxergariam, ou do que você vinha enxergando até então.

 


Tenho dois exemplos muito claros na minha vida de situações que ressignifiquei algo que para mim era difícil de lidar e que acabava limitando a minha potencialidade máxima. Sempre tive muito medo de adoecer, e passar na frente de hospitais me conectava demais com esse medo, a ponto de sempre passar pela minha cabeça a frase: “Um dia vou estar aí, doente”. Isso era algo tão sério que criava caminhos alternativos para nunca passar em frente a nenhum hospital.

 

Um dia, entendi que aquele modo de enxergar as coisas estava me fazendo mal, então resolvi que mudaria aquilo, que ressignificaria aquele sentimento, e passei espontaneamente a dizer a mim mesmo: “Que bom que existem pessoas que dedicam a vida a cuidar dos outros a ponto de ter um lugar 24 horas do dia para onde eu possa ir, caso precise em algum momento”. Pratiquei tanto que, quando passava em frente a um hospital, repetia a frase em voz alta. Lembro-me até de um dia em que a Paty virou para mim e perguntou: “Está ressignificando, né?”.

 

Parece mero detalhe, mas hoje passo em frente a qualquer hospital sem me sentir mal. É claro que isso é só um exemplo, mas tenho certeza de que com a sua inteligência você já conseguiu perceber a força e a potencialidade dessa técnica.

 

A outra situação em que usei o poder da ressignificação você já conhece, foi quando eu queria largar meu emprego público e, sempre que algum obstáculo surgia, eu enxergava as coisas com o pensamento limitante do: “Tá vendo que não vai dar?”, até que um dia resolvi dar um basta naquilo e entendi que realmente não seria fácil largar um emprego público em que eu era concursado e tinha um salário de R$ 21.945,30 (este foi meu último contracheque/holerite). Passei a enxergar que os obstáculos eram naturais e que era óbvio que eles apareceriam até porque, “se fosse fácil, todo mundo faria”.

 


Dali para frente, passei a ressignificar cada obstáculo que surgia e o aceitava como algo natural, algo que precisava acontecer na minha caminhada para abandonar o emprego público e passar a viver de coaching, que era e é a minha paixão.

 

No próximo capítulo começaremos a falar detalhadamente dos quatro pilares da produtividade Nível A e você também entenderá que vão surgir obstáculos, até porque... se fosse fácil, todo mundo faria.

 

Do mesmo jeito que fizemos nas primeiras quatro verdades, é muito importante para sua própria evolução que você preencha o quadro abaixo, marcando um “X” nas opções que mais fizeram sentido para você e que o impactaram, mesmo que marque todas, inclusive. Em seguida, registre ao menos uma atitude que você tomará para implementar em sua vida o que

for necessário.

 

Se for preciso, relembre rapidamente o que você leu neste capítulo.

 

( ) Síndrome do “tem que”: pensar em algo na hora em que ele não pode ser resolvido.

Atitude 1: ________________________________________

Atitude 2: ________________________________________

Atitude 3: ________________________________________

 

( ) Não trate exceção como regra

Atitude 1: ________________________________________

Atitude 2: ________________________________________

Atitude 3: ________________________________________

 

( ) A felicidade não é uma linha de chegada

Atitude 1: ________________________________________

Atitude 2: ________________________________________

Atitude 3: ________________________________________

 

( ) Se fosse fácil, todo mundo faria

Atitude 1: ________________________________________

Atitude 2: ________________________________________

Atitude 3: ________________________________________

 

3. Esse percentual de 80/20 não tem validação científica específica, eu me baseei nas minhas experiências pessoal e profissional e em milhares de alunos na Academia da Produtividade, além de adaptar a Lei de Pareto a este caso concreto.

 

Capítulo 7 - Primeiro pilar: a clareza eficaz


Alice chega a uma bifurcação da estrada e pergunta ao Gato qual caminho deve seguir. O Gato pergunta de volta: “Para onde você está indo?”: Ela responde que não sabe. Então, ele diz: “Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve.”4


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