Dia 03 - Capítulo 3 - Se fosse fácil, todo mundo faria

Dia 03 - Capítulo 3 - Se fosse fácil, todo mundo faria

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Dia 03 - Capítulo 3 - Se fosse fácil, todo mundo faria


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Capítulo 3 - Se fosse fácil, todo mundo faria


Eu não aguentava mais dizer para mim mesmo que não ia dar. Precisava dar um basta naquilo e entender que o que tinha me levado até ali não me levaria para o próximo nível; afinal, se fosse fácil, todo mundo faria.


Eu não aguentava mais dizer para mim mesmo que não ia dar. Precisava dar um basta naquilo e entender que o que tinha me levado até ali não me levaria para o próximo nível; afinal, se fosse fácil, todo mundo faria.


Naquele momento, eu já havia tentado praticamente de tudo para deixar meu emprego público, mas sempre esbarrava em algo mais forte, que me impedia de alcançar meu objetivo de vida. Confesso que já estava me convencendo a aceitar que não daria certo mesmo.


Até que, no dia 30 de dezembro de 2011, eu estava na cozinha da minha casa conversando com a Paty, pensando em como seria o ano seguinte e em que a fábula da virada do ano me faria acreditar dessa vez.


Foi quando tive a ideia genial, que, na verdade, parecia tão genial quanto todas as outras pareceram no primeiro momento.


Meus amigos me diziam que eu falava bem, que era animado e que ajudava muito as pessoas a ser melhores, foi quando decidi que seria palestrante motivacional. Fiquei tão animado que corri para o computador e fui providenciar meu currículo de palestrante motivacional – eu achava que palestrante tinha de ter um currículo – então, fui digitando lá: professor de Direito, mestre em Direito, autor de dois livros em Direito, participou de dezenas de congressos em Direito...


Foi então que parei e pensei: “Caramba, ninguém vai querer assistir a uma palestra motivacional de um cara desse, e o pior, o cara ainda se chama Geronimo”.


Ficou claro para mim que eu precisava melhorar meu currículo, então fui pesquisar na internet e achei um curso de coaching. Vi que em cerca de seis meses eu já estaria formado e que poderia agregar esse conhecimento à minha formação. Assim foi feito, eu me inscrevi no curso e, em maio de 2012, entrei na sala de aula e a mágica aconteceu. Depois de trinta minutos ouvindo minha instrutora, tive certeza de que era aquilo que eu queria fazer para o resto da minha vida.


O único problema é que eu já fracassara em todas as minhas tentativas anteriores e confesso que minha autoconfiança já estava bastante enfraquecida. Naquele momento, resolvi parar e olhar para o que vinha fazendo de errado. Precisava virar o jogo, não queria morrer advogado da União e, mais do que isso, eu não tinha condições de errar mais uma vez.


Minha situação era a seguinte: eu tinha um emprego público de quarenta horas semanais, um casal de gêmeos com 2 anos, nenhum dinheiro guardado no banco, ajudava financeiramente minha avó, mal tinha tempo de cuidar da minha saúde, mas ainda tinha um problema maior, eu havia me convencido de que não ia dar e, como já disse, quando você acredita que não vai dar, não dá mesmo.


Eu já conhecia aquela história. No começo tudo vai bem, eu cresceria como coach e, em algum momento, eu voltaria a me sentir assoberbado, as tarefas começariam a não caber no dia e, de modo inevitável, chegaria o dia derradeiro em que eu diria para a Paty: “Tá vendo que não vai dar?”


A primeira vitória que tive de conquistar foi ressignificar aquilo para minha vida, então, entendi que não seria fácil, aliás, poucas coisas incríveis são verdadeiramente fáceis de conseguir. Então criei uma frase de força para mim, que é: “Se fosse fácil, todo mundo faria”.


Dali para a frente, todas as vezes que eu enfrentava alguma dificuldade, em vez de pensar: “Tá vendo que não vai dar?”, dizia para mim mesmo: “Está tudo certo, porque, se fosse fácil, todo mundo faria.”


Fortalecido pela nova crença que eu acabara de estabelecer, li muitos livros sobre produtividade, como fazer as coisas caberem no meu dia, como realizar o que tinha de ser feito e como parar de procrastinar.


Apliquei vários métodos à minha vida, testei softwares e ferramentas online para gerenciar tarefas, e confesso que num primeiro momento as coisas até que de fato melhoraram, mas não tardou muito para que eu voltasse a me sentir engolido pelo dia a dia.


Na época eu não sabia, mas hoje entendo que existem cinco níveis de realização que vão de “A” até “E”, dos quais o Nível A é o melhor e o Nível E, o pior. O nível de produtividade e realização não está ligado somente à quantidade de tarefas que uma pessoa consegue cumprir ou ao esforço dela (quanto isso traz de sacrifício), e sim a relação entre o esforço que faz e os resultados que obtém – ou seja, você mede sua produtividade por uma relação de comparação entre esforço e resultado. Vamos falar mais disso em breve.


Por mais que eu me esforçasse, por mais que aplicasse os métodos de produtividade, eu no máximo alcançava o Nível C de produtividade.


A partir daí, percebi dois pontos claros que faltavam na maioria dos métodos que eu tinha testado até então. Identifiquei que existiam algumas verdades absolutas sobre produtividade que eram, em certa medida, deixadas de lado.


Depois de atingir o melhor Nível de produtividade, comecei a ter meus primeiros clientes em coaching. Naquele momento eu trabalhava atendendo em terças e quintas, à noite. O movimento foi aumentando, eu já quase não tinha mais horário de almoço, porque precisava atender naquele período para conseguir gerenciar todos os clientes que me procuravam.


E adivinha qual foi o pensamento que me veio? “Caramba, parece que não vai dar de novo!”. Entretanto, eu já havia aprendido a lição, e rapidamente pensei: “Se fosse fácil, todo mundo faria!”. Ainda assim, porém, continuei trabalhando, buscando compreender o que ainda não estava perfeito no meu método de produzir e no meu nível de realização.


Descobri outras verdades que eu não havia percebido antes, até que cheguei ao número final de oito verdades absolutas sobre produtividade.


Outro aspecto que descobri durante meus estudos e testes, é que produzir não é apenas fazer listas, saber priorizar as tarefas e ticá-las quando forem concluídas. Para de fato realizar o que tem de ser feito sem adiar nem se sentir engolido pela vida, existem quatro pilares que precisam ser construídos, e, se faltar um deles sequer, todos os outros desmoronam.


E antes que você pergunte: “Certo, Geronimo, e quais são as oito verdades e os quatro pilares, porque eu já estou curioso e não aguento mais esperar?”, preciso avisar que vamos falar deles em detalhes nos capítulos seguintes.


Por ora, só quero que você entenda que finalmente eu tinha descoberto um método de fazer as coisas acontecerem, sem adiar o que tem de ser feito, sem me sentir engolido pela vida.


Ao utilizar as oito verdades absolutas e os quatro pilares da produtividade Nível A, tive a oportunidade de continuar crescendo como coach, que era a profissão pela qual eu tinha e tenho paixão. Minha agenda de clientes pagantes começou a ficar lotada, passei a ter fila de espera de quase cinco meses e fui aumentando de modo gradativo o valor do meu pacote de coaching.


Na verdade, as coisas não pararam por aí. No meio do caminho, ainda advogado da União e coach com a agenda lotada, encontrei tempo para fazer um treinamento de como ter um empreendimento digital, que foi quando aprendi a levar minha mensagem para muito mais pessoas do que vinha conseguindo fazer pessoalmente. Pouco tempo depois, eu trocaria a venda do meu tempo pela venda do meu conhecimento.


Depois de tantas realizações, por fim chegou o momento com que eu vinha sonhando por quase catorze anos. Chegou o instante em que a fábula da virada do ano não havia sido destruída pelo monstro do dia a dia.


Era o dia 12 de setembro de 2014. Paty e eu saímos de casa, pegamos nosso carro em Vila Velha, Espírito Santo, e dirigimos até Vitória, uma cidade vizinha separada por uma ponte de pouco mais de 3 quilômetros, onde ficava o órgão da Advocacia-Geral da União em que eu trabalhava.


Enquanto dirigia pela ponte, um filme passava pela minha cabeça. Sinceramente, não me lembro de nenhuma palavra que eu tenha dito durante a travessia até chegar ao órgão público, e olha que eu falo muito.


Nem sei dizer se fiquei mesmo em silêncio ou se apenas não consigo me lembrar do que eu disse naquele dia.

O fato é que cheguei à sala onde trabalhei por anos, liguei o computador e comecei a digitar a minha carta de exoneração. Como já contei, minha esposa estava comigo e resolveu gravar aquele momento. É um vídeo muito pessoal, relutei durante muito tempo, perguntando-me se deveria mostrá-lo ou não publicamente, mas os amigos mais próximos insistiram, dizendo que ele inspiraria muitas pessoas, então, resolvi mostrá-lo a você.


Se quiser assistir ao vídeo, é só acessar o endereço eletrônico a seguir  ou fazer a leitura do código QR. Só lhe peço que, se for para compartilhar, faça-o apenas com as pessoas que você acredita que vão se inspirar também a ter uma vida extraordinária, que acreditam que a vida pode ser mais, pessoas que assim como você estão determinadas a construir histórias de que terão orgulho de contar.


www.produtividadea.com.br/momentodavirada


Pedi exoneração em 12 de setembro de 2014, o processo caminhou e oficialmente no dia 22 de setembro daquele mesmo ano, depois de catorze anos, deixei de ser servidor público para vivenciar a minha paixão. O que muita gente não sabe é que minha situação financeira não tinha mudado tanto em relação há poucos meses antes.


Se antes eu não tinha dinheiro nenhum guardado, agora eu tinha conseguido juntar o equivalente a apenas oito meses de salário como advogado da União. Ou seja, eu tinha esse tempo para conseguir remunerar minha paixão na quantia que eu precisava para manter minha família nas mesmas condições de antes.


A grande diferença não estava na minha conta bancária, até porque ela praticamente não tinha crescido. A mudança mais significativa estava dentro de mim, agora eu trabalhava pela minha paixão e, mais do que isso, eu tinha um método para produzir com um Nível A de realização.


Agora, o mais incrível aconteceu mesmo nos meses seguintes à minha saída do emprego público. Nossos negócios cresceram numa velocidade estrondosa e nós, como família, nunca tínhamos tido tantos momentos de lazer e felicidade. Em menos de um ano e meio depois da minha exoneração, eu já tinha viajado três vezes para o exterior, e, numa dessas viagens, passei 22 dias com minha família conhecendo a Disney e outros parques da região da Flórida, nos Estados Unidos.


Nesse momento, parei, olhei ao redor e constatei algo. Entre diversos amigos e pessoas, vi que ou eles tinham sucesso, mas não tinham tempo, ou tinham tempo, mas não tinham sucesso. Na verdade, havia ainda um terceiro tipo, que era o pior de todos: pessoas que não tinham nem tempo nem sucesso.


Até então eu só havia usado o método de produtividade Nível A de realização para mim, mas precisava saber se ele serviria para qualquer outra pessoa. Foi quando ensinei o método para a Paty e para os colaboradores da minha empresa. O resultado entre eles foi tão incrível que tive a certeza de ter criado um método, com menos esforço, para produzir o dobro do resultado e ter muito mais felicidade. Um método de que eu mesmo poderia me beneficiar, assim como qualquer outra pessoa poderia, e a qualquer momento. Esse método faria o indivíduo produzir com o Nível A de realização, acelerando o processo para conquistar os quatro elementos essenciais da felicidade, que já sabemos, são realização pessoal, realização profissional, realização financeira e total equilíbrio em todas as áreas da vida (caso você ainda esteja perdido sobre o que sejam os quatro elementos essenciais da felicidade, volte à introdução do livro).


Hoje, exatamente agora, enquanto escrevo este livro, sinto-me completo como pessoa, tenho um trabalho apaixonante, atuo como coach e empresário digital, consigo ter todos os bens materiais de que preciso, já fiz e levantei nos últimos meses mais doações do que eu havia conseguido ao longo dos meus 40 anos de vida antes do meu momento atual. Em relação ao equilíbrio, há partes deste livro que foram escritas na minha casa, na casa dos meus pais no Rio de Janeiro, em São Paulo onde fui palestrar e almocei com o Roberto Shinyashiki, em Itajaí, na casa dos meus primos, Mônica e Fernando, em Florianópolis, na casa do Rodrigo Cardoso, onde eu, a Paty e meus filhos surfamos (literalmente) pela primeira vez, e é bem possível que eu esteja esquecendo de algumas aventuras pelo meio do caminho.


E o mais importante de tudo, continuei atendendo como coach e a empresa continuou crescendo.

Entendi que eu tinha um método e resolvi compartilhá-lo com o maior número possível de pessoas, então criei a Academia da Produtividade, um treinamento totalmente on-line em que ensino os alunos a ter um Nível A de produtividade, o qual eu mesmo atingi.


Para não ficar aqui páginas e páginas mencionando as centenas de pessoas que passaram pelo programa, vem à minha mente a história da Rosana,2 casada, mãe de dois filhos que cresciam muito mais depressa do que ela gostaria, porque, na prática, ela trabalhava fora o dia inteiro e não conseguia acompanhar o dia a dia deles, participar de pequenos e grandes momentos das crianças, e isso fazia com que ela sentisse como se o tempo estivesse escapando de suas mãos. O volume de tarefas da Rosana era tão grande que ela ficou oito anos sem tirar férias com a família, no dia a dia não tinha tempo para si mesma e se sentia completamente engolida pela vida.


Ela se sentia numa prisão porque, por um lado, precisava trabalhar para complementar o orçamento da casa e, por outro, tinha o peso da culpa de não estar vendo seus filhos crescerem, de perceber que se continuasse daquele jeito acabaria tendo um problema de saúde. Então, ela resolveu dar um basta naquilo e passar a se beneficiar do que ensino neste livro.


Em pouco tempo ela entendeu as causas de sua exaustão e perceber que ela mesma criava uma rotina da qual não conseguiria dar conta, a partir de suas crenças sobre o que deveria ser e fazer. Depois de aplicar as oito verdades da produtividade em sua rotina, ela conseguiu voltar a frequentar as aulas de yoga, parou, sem esforço, de tomar refrigerantes, foi abrindo espaço na agenda e conseguiu criar a noite do casal, na qual consegue tempo de qualidade com o marido. Recentemente, ela postou no grupo da comunidade da Academia uma foto com a família numa praia paradisíaca, com pessoas que não via fazia mais de quinze anos.


E o caso dela não é isolado, há alunos que pararam de tomar remédio tarja preta para ansiedade, que tiraram seus projetos da gaveta e criaram seus negócios, passaram a sair duas horas mais cedo do trabalho e continuaram tendo a mesma produtividade profissional. Há, ainda, pais que voltaram a ter tempo de ficar com seus filhos sem comprometer a empresa, e esses são apenas alguns casos de um universo de incontáveis resultados.


É disso que nós vamos falar nas próximas páginas, é isso que eu vou ensinar a construir na sua vida, os segredos das oito verdades absolutas sobre produtividade e como construir os quatro pilares da produtividade para ter um Nível A de realização em todos os campos da sua vida.


Se você compreender que vale a pena aprender a se livrar da procrastinação e dominar as tarefas do dia a dia para não se sentir engolido pela vida, aprender um método testado por milhares de pessoas para ter realizações numa velocidade que talvez você nunca tenha experimentado antes, que vale a pena entender que se fosse fácil, todo mundo faria, enfim, se tudo isso valer a pena, vou ter prazer de esperar você no próximo capítulo.


2. As histórias contadas não são necessariamente reais, entretanto, todas as conquistas mencionadas são de alunos do programa da Academia da Produtividade, contadas com nome fictício.


Capítulo 4 - A mentira antes das verdades e os níveis de produtividade


“Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes.”


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