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Em 19 de Maio de 2017, em um pronunciamento no Pentágono, o Secretário de Defesa dos Estados Unidos da América (EUA), James Mattis, apresentou a nova abordagem americana no combate ao Estado Islâmico do Iraque e da Síria (ISIS, na sigla em inglês), a partir da revisão das ações desencadeadas pelos países integrantes da Força de Coalizão.

Foto Oficial do Secretário de Defesa James Mattis. Fonte: Wikipedia

Duas importantes mudanças foram destacadas por Mattis. A primeira delega maior autoridade aos comandantes de tropas no terreno na intensificação da luta contra o ISIS, sem que haja a necessidade de aval oriundo de Washington; e a segunda demonstra uma mudança tática no sentido de cercar os integrantes da organização terrorista em suas bases de apoio e adotar a estratégia de desgastar suas forças, esperando o momento oportuno de realizar precisos ataques e sufocando suas linhas de retirada.   

Desde o início da operação militar denominada “Operation Inherent Resolve”, ao final do ano de 2014, 55% do território ocupado pelo ISIS foi retomado e mais de 4 milhões de pessoas foram liberadas. Atualmente, a Força de Coalizão conta com a participação de 68 nações, as quais estão compartilhando Inteligência e fornecendo recursos humanos e materiais para o combate e para a recuperação e assistência daqueles diretamente envolvidos no conflito, a partir de uma iniciativa de empoderamento das comunidades locais para a retomada de seus cotidianos.

Por fim, em que pese o ISIS se tratar de uma ameaça transnacional e se exija um enfoque global e multidisciplinar, tal adequação estratégica também tem como foco: reduzir o território da organização; limitar sua liberdade de movimento; destruir uma grande parte de sua liderança; reduzir o fluxo de combatentes terroristas estrangeiros para dentro e fora da região; diminuir seus recursos financeiros, suas fontes de financiamento e de comunicação; e, talvez, o mais importante, minar a credibilidade de sua narrativa de que há um califado no Iraque e na Síria.

Publicado em: http://www.jornal.ceiri.com.br/nova-abordagem-dos-eua-no-combate-ao-isis/


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