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Uma turista mexicana afirma ter sido vítima de um estupro coletivo num parque próximo à Torre Eiffel, em Paris. Essa é a segunda denúncia de abuso sexual registrada este ano no mesmo local, que será um dos palcos dos próximos Jogos Olímpicos.

A polícia francesa ainda não divulgou quem são os autores de um estupro coletivo contra a turista, diante do principal símbolo da cidade. A investigação judicial ganhou força nesta 3ª feira (1°.ago), um dia depois da vítima prestar queixa. O processo agora está com um juiz.

Em depoimento, a vítima afirmou que o crime ocorreu na noite de 26 de julho, na Champ de Mars, em frente à Torre Eiffel. A mulher disse que um homem lhe ofereceu uma bebida com um gosto estranho. Ela relatou que perdeu a consciência e, ao acordar, se deu conta de que havia sido arrastada para dentro do mato. Ela contou ter sido estuprada por cinco homens logo a seguir.

Uma mulher que passava pelo local teria ouvido os gritos e acionou os serviços de emergência. Horas depois, dois suspeitos foram detidos, mas eles acabaram soltos no último sábado. A vítima foi convencida pela Embaixada a prestar queixa. A Promotoria informou que a investigação está em andamento.

Esse não é um episódio isolado. Em fevereiro deste ano, nas proximidades do mesmo ponto turístico, duas turistas brasileiras denunciaram agressões sexuais. Uma delas disse ter sido estuprada.

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, tem sido pressionada a fechar a Champ de Mars durante a noite, por falta de segurança. Ao contrário de outros parques da capital francesa, que trabalham com horário de funcionamento, o local se mantém aberto durante a noite e madrugada.

No ano que vem, o espaço irá receber as disputas do vôlei de praia durante as Olimpíadas.

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