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Pandeiro

A violência infantil é um dos maiores problemas enfrentados pela sociedade brasileira, porém é também um dos mais menosprezados. Um pai “corrigir” seus filhos com “palmadas” é algo totalmente aceito e defendido pela maioria da população brasileira, tornando muito mais difícil achar uma solução.

 Sempre foi comum presenciar agressões contra menores em público e não se importar. Grande parte desse pensamento vem do fato de que as famílias são ensinadas que “corrigir” seus filhos por meio de “palmadas” é algo comum e correto. Um pensamento, entretanto, pré-histórico, haja visto que não existem provas de que isso melhore o comportamento da criança, muito pelo contrário, só piora.

A violência doméstica contra crianças e adolescentes, que é onde ocorre a maior parte desses crimes, cria traumas, podendo causar inúmeras doenças psíquicas. A maioria dos assassinos tem um histórico de violência doméstica; grande parte dos criminosos vem de lares instáveis, onde sofrem abusos constantes. Depressão, síndrome do pânico e até mesmo o TOC, podem ser associadas com abusos sofridos na infância. Com isso vê-se que, em vez de benefícios para a população, ela cria mais problemas.

A mudança tem que começar dentro das casas, mas, para isso, a população precisa ser conscientizada e punida, se for o caso, sobre seus atos. O governo tem que investir em campanhas para conscientizar a população do “efeito colateral” da “palmadinha”. Também aumentando a participação, e fiscalização, do conselho tutelar nos lares brasileiros. Então, com a população ciente de seus atos e censurando quem não os segue, a mudança acontecerá. Eliminando a violência doméstica contra os jovens, eliminamos grande parte dos nossos problemas sociais, criando um país mais justo e seguro.

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