Kang Juhyeok - Ficha.

Kang Juhyeok - Ficha.


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OOC:

Nome ou apelido: Mya.

Pronomes: Ele/dele ou ela/dela, tanto faz.

Idade: 22 anos. 

Possui mais algum personagem cadastrado? Não!

Triggers: Gordofobia, homofobia, pedofilia. 

Permite que seu personagem seja incluído nos plots de chamada para reunião/visita repentina ao gabinete do reitor? Sim!

Quais temas tem interesse em desenvolver na comunidade? Angst, crack, friendship, shipping, smut.

Senha de reserva: Deja Vu.

IC:

Nome do Personagem: Kang Juhyeok.

Usuário do twitter: GY98KJ

Data de Nascimento: 29/10/1998.

Faceclaim: Hangyul, integrante do BAE173.

Local de Nascimento: Coreia do Sul.

Majors: Administração de empresas.

Minors: Ciência do consumidor. 

Semestre: Terceiro ano, sexto semestre.

Seu personagem é aluno bolsista ou regular? Regular.

Esporte: Rugby, scrum-half. 

Duas Qualidades: Energético e leal. 

Dois Defeitos: Impulsivo e teimoso. 

Biografia ou Headcanons: 

É impossível contar a história de Juhyeok sem voltar um pouco para antes mesmo de seu nascimento e observar o jovem casal que aos poucos se formava pelo campus da Goyang Academy for Extraordinary Minds. Foi uma conexão imediata que ia muito além da atração física que sentiam um pelo outro. Não só se desejavam, mas concordavam em praticamente tudo, inclusive em seus objetivos, sonhos, desejos e, sobretudo, no orgulho que tinham de “vestir a camisa” da GAEM. Esse orgulho vinha de berço; o pai dele e o pai dela eram ex-alunos da instituição e fizeram questão de passar os filhos — 5, no total — pelo sistema que admiravam. Estranhamente, no entanto, foram só os dois que criaram essa visão quase religiosa da universidade, literalmente adorando-na. Eventualmente acabaram se formando e, de imediato, o homem fez questão de seguir o caminho acadêmico, dando tudo de si para, o quanto antes, ter o privilégio de lecionar filosofia em sua casa. A mulher, no entanto, apesar do respeito imenso pela instituição, optou por seguir seu coração, tornando-se uma bailarina de renome e prestígio notáveis. 

Quando o primeiro — e único — filho deles nasceu, portanto, não podia ser diferente, certo? Imediatamente os pais já sabiam: em poucas décadas aquele pequeno bebê estaria ganhando seu diploma, que seria pendurado como um amuleto ao lado dos certificados de seus pais. Logo cedo a criança já era estimulada a ler sobre assuntos diversos, ouvir música clássica, conhecer a história do mundo e aprender idiomas diferentes. No entanto, não demorou muito tempo para eles perceberem que o pequeno Juhyeok não parecia ser “feito” para aquilo… bom, pelo menos não como eram os pais. O garoto não gostava tanto de ler, ouvir música ou estudar, ele gostava mesmo era de pular, brincar, correr por aí até estar completamente exausto! Pode-se, sim, argumentar que é uma coisa de idade; que criança prefere ficar lendo um livro do que brincar no parque, afinal? Mas o tempo foi passando, ele foi crescendo e essa característica não parecia mudar… 

Desde cedo já dava pra perceber que ele não ligava tanto pras aulas, nem prestava muita atenção. Mas, quando se tratava de gincanas, jogos ao ar livre e, sobretudo, esportes, a disposição dele era, certamente, acima da média. Foi difícil pros pais aceitarem a ideia de um filho esportista. Músico, psicólogo, historiador, arqueólogo… tantas opções, e é isso que ele escolhe? Foi só quando ficou claro que não era apenas uma fase de criança que o casal começou a fazer as pazes com essa ideia, mas com uma condição! O rapaz podia fazer o que quisesse depois de graduado, contanto que ele seguisse os passos dos pais até chegar lá. Coisa pouca, né? 

Sempre teve que se esforçar bastante para tirar boas notas; na verdade, Juhyeok não é a pessoa mais… inteligente... do mundo. Conhecimentos mais formais, pensamento lógico, retenção de informações pontuais, essas coisas que se aprendem na escola são um pouco difíceis de ser assimiladas pela cabeça do rapaz. Mas, quando se tratava de atividades físicas em geral, a afinidade dele era impressionante! Qualquer esporte que o rapaz se propusesse a aprender bastava algumas semanas de treino e ele se igualava a colegas com meses de prática — até anos, para os menos “afortunados”. Por vontade própria, ele passou por vários esportes, isso até chegar naquele que mais lhe fazia sentir que pertencia: Rugby. E ele definitivamente era muito bom nisso, garantido para sua escola vários títulos durante seu período ativo! 

Claro que é de dar orgulho, né? Seu próprio filho ser o maior artilheiro da escola! Praticamente um ícone dentre os desportistas, e tudo mais. Óbvio que isso deixava os pais felizes, ver o filho realizado, feliz ao praticar algo em que ele era extremamente talentoso. Mas, à medida que ele ia avançando em sua vida acadêmica e, gradativamente, o nível de conhecimento ia aumentando, e a dificuldade subia também, e o rapaz não parecia conseguir acompanhar. Tiveram, assim, que tomar medidas um pouco mais drásticas: ele só poderia continuar praticando seus esportes, mas para isso as notas devem estar excelentes! Afinal, como ia garantir uma vaga na GAEM com um boletim medíocre? Foi difícil, mas a família tinha uma boa condição financeira e podia pagar pelos melhores professores particulares para ajudar o rapaz com quaisquer disciplinas, mantendo assim um boletim exemplar, além do desempenho esportivo que só melhorava, mesmo com uma rotina ainda mais puxada. 

Mas nem tudo são flores, né? E com o fim do ensino fundamental as coisas foram ficando ainda mais difíceis. A pressão era enorme dentro de casa, e na escola também, e mesmo estudando por horas e horas Juhyeok ainda tinha dificuldade de manter suas boas notas. Restou-lhe, portanto, dar um outro jeito… Foi quase natural a forma como ele foi desenvolvendo estratégias e técnicas para colar nas provas, até o ponto em que era parte da rotina. E durante muito tempo deu certo! As notas continuavam ótimas e ninguém nem imaginava os métodos que o rapaz usava para consegui-las, nem mesmo seus pais. Bom… isso até que descobriram. Quando foi chamado na sala do diretor, o rapaz estava morrendo de medo, e esse sentimento só aumentou quando, ao entrar na sala, seu pai lhe esperava lá. Mas tudo deixou de ser assustador e passou a ser igualmente confuso quando, de repente, estava tudo bem. Não houve bronca, castigo, punição. Algum acordo ali, entre aqueles adultos, deixou claro que essa era uma regra que ele tinha o direito de transgredir. E, por mais errado que parecesse, era a única saída, pelo menos na visão imatura do rapaz. 

Finalmente formado na escola, chegara a hora de aplicar para a universidade! E, claro, não poderia ser outra, certo? Depois de uma longa conversa com os pais ele entendeu que, nessa ocasião, não tinha outra saída. Não tinha jeitinho, influência, dinheiro. Nada além dele mesmo ia garantir a vaga dele lá dentro. E ele precisava dessa vaga, certo? Certo? Bom, ao menos era isso que foi ensinado a acreditar. E estava empenhado! Estudou muito, com diversos professores. Se dedicou como nunca antes. Até ele reconhece que sua prova não foi perfeita, mas acredita que seu histórico escolar, seu desempenho no Rugby e sua entrevista tenham sido o suficiente para garantir sua vaga e, assim, trazer aquele sentimento de orgulho para sua família. 

Agora matriculado, antes mesmo de se preocupar com o currículo acadêmico que seguiria, já foi logo se inscrevendo no time de Rugby, fazendo questão de começar a treinar o quanto antes! Apesar, no entanto, do desempenho no esporte, que continuava exemplar, chegando até a melhorar, quando se tratava das aulas… as coisas não iam tão bem assim. Ele fazia o possível, até às vezes retomando aos velhos hábitos que os ajudaram a sair da escola. A escolha do curso foi… complicada. Quer dizer, não tinha nada ali que o movesse, que o preenchesse. Ele escolheu, então, o que dava, só porque tinha que escolher, mesmo. 

A pressão é grande e Juhyeok dá seu melhor para conseguir conciliar as coisas, mas tudo fica ainda mais difícil quando seu pai está lá, praticamente todo dia no seu pé, observando de perto cada passo que você dá em sua vida acadêmica. Dá pra imaginar? O homem, além de obcecado com a ideia de carregar pra vida aquele emblema, ainda dava muito valor ao prestígio, o que fazia com que, às vezes, ele tendesse a tomar algumas atitudes questionáveis em favor do filho. Este sequer contestava, nunca foi de bater de frente com o pai. Mas não podia negar o gosto estranho que aquilo deixava em sua boca. Quer dizer, se tudo que ele tem, tem às custas de atitudes antiéticas… o quanto ele realmente merece colher os louros? 



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