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Ex-secretário da Receita, Everardo Maciel faz duas críticas à reforma tributária de Paulo Guedes. Segundo ele, o texto enviado ao Congresso aumenta impostos sobre escolas, enquanto alivia a carga tributária de carros de luxo – numa referência aos setores atingidos pela nova CBS (PIS/Cofins).

Ao Globo, ele afirmou ser “um equívoco tratar de reforma tributária antes de reforma administrativa”, ainda mais quando o país se aproxima de uma “crise apocalíptica”.

“É incompreensível estar discutindo essas coisas quando nós temos, próximo, uma crise apocalíptica, envolvendo emprego, envolvendo problemas empresariais, problemas fiscais, dos estados e dos municípios. O mundo inteiro está lidando com o assunto e estamos nos divertindo com projetos de reforma tributária.”

Maciel ressalta o dano da proposta de Guedes para o setor de serviços, que é o que mais emprega no país – e também foi o mais prejudicado com a pandemia. E fala da desoneração da folha.

“A folha de salário é muito onerada no Brasil. É um obstáculo à geração de emprego. Agora, isso envolve uma rediscussão de benefícios e encontrar formas mais adequadas e menos traumatizastes. Precisa uma coisa um pouquinho mais sofisticada.”

O ex-secretário também diz que até agora não entendeu o novo imposto que o ministro da Economia quer criar e defende uma tributação de serviços digitais, o que é diferente de imposto sobre transações financeiras. “Isso (tributação sobre serviços digitais) é algo que está em discussão na França, Itália, Bélgica e Reino Unido.”



Fonte: O Antagonista

Criado por @OAntagonistaBot

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